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quinta-feira, 29 de junho de 2017

Finalmente, as oficinas de artes de Paranaguá vão recomeçar!

Prefeitura convocou oficineiros aprovados em edital e aulas serão retomadas dia 10/07



A Prefeitura de Paranaguá convocou na última segunda-feira, 26, os oficineiros aprovados em edital para ministrar cursos de arte nas Casas de Cultura da Cidade. Durante a próxima semana, haverá atividades internas de planejamento e organização pedagógica das oficinas e a promessa é que as aulas comecem pra valer no dia 10 de julho.

As oficinas de artes atrasaram neste ano em função da troca de gestão da Prefeitura, do fim da Fumcul e da mudança na forma de contratação dos oficineiros. Mesmo com essa justificativa, esse processo poderia ter sido feito em menos de seis meses, ou será que não?

Enfim, serão ofertadas oficinas de música, literatura, fotografia, desenho, pintura a óleo, cinema e audiovisual, dança, teatro e projetos e produção cultural.

As inscrições para as oficinas ainda estão abertas e continuarão até fechar todas as vagas previstas por turma.

Confira a listagem dos oficineiros convocados pela Prefeitura:

sábado, 24 de junho de 2017

Uma viola caiçara e uma tainha recheada (de polêmica)

Fiquei quase um mês sem escrever aqui no blog... Tanta coisa acontecendo e, às vezes, parece que é melhor calar pra não engasgar, né? Mas, me pediram para escrever sobre a polêmica em torno do show do Luan Santana na abertura da Festa da Tainha, então lá vai... 




Li dia desses que a banda Charlie Brown Jr. foi atração de uma Festa da Tainha quando Mario Roque era vivo e ocupava o posto de prefeito da nossa Paris (naguá). O também falecido Chorão (cantor) teria homenageado o pai do Marcelo e do Marquinhos falando que um prefeito chamado “Roque” era perfeito pro "Rock", algo assim… Depois que publiquei o texto, Abdul Assaf me corrigiu dizendo que a banda nesse episódio foi a Tijuana ... aquela de "Tropa de elite", enfim. 

Pensei que trazer shows de grande projeção com artistas populares é meio que uma tradição. Vim morar aqui já sob a gestão do Dr. Edison, e teve Thiaguinho e também aquela mineira… Paula Fernandes. Alguns nomes parecem pobres vistos sob a luz do tempo, mas no momento em que vieram eram “top”; ou seja, era o que havia de maior sucesso no Faustão ou Gugu, Glu Glu… (sei lá).

Mas eu não sou contra, não vejo problemas em se trazer o Luan Santana pra tocar de graça na praça. Só ontem entendi que o outro show que está planejado (e pago de graça) é do Leonardo, “aquele, irmão do falecido Leandro...” aaaaahhhhhh, bão, “bão tamém!”

Tamém não vejo problema em se presentear cada um desses caras com uma viola do Fandango, muito pelo contrário. O problema é: por que diabos não tem um grupo de fandango abrindo os shows desses caras, participando, fazendo jam, tocando junto? Enfim, por que diabos não tem uns mestres naquela foto pra dar uma viola e ensinar pro Luan Santana como se usa??? Aposto que ele ia gostar.

Quando o Marcos Maranhão trouxe a banda Deltas de Recife (PE) pra tocar no Heros (Bar do Celso) a nossa primeira reação foi levar os caras pra almoçar no dia seguinte na Associação Mandicuera. Os Deltas usam rabecas e mesclam música tradicional do nordeste com blues… Babaram com o sabor do Barreado e com o Zeca e o Aorélio mostrando o Fandango vivo! Pois é! Pois então!

Pois, prefeito, parece que seu falecido pai sabia que o Fandango não é uma tainha que se pesca em mar revolto; que se joga uma rede e puxa e vem cheia de tamancas, rabecas, adulfos, violas e, às vezes, pesca uns mestres velhinhos junto… Não, prefeito, não é! Fandango não é tainha que dá no mar da Ilha do Mel. Infelizmente.

Nem a cultura do povo se resolve com discurso. Tem que ter diálogo e disposição de fazer e investir. O retorno é garantido e o valor investido, garanto que será bem menos do que o “nada” que foi gasto pra trazer o Luan Santana e o Leonardo.

Não preciso nem falar que esses shows são pra lá de suspeitos… Estive em Eufrasina nessa sexta-feira (ô lugar bonito!) e já tá na boca do pessoal que esses shows são pagos a preço de sangue do povo… Ninguém é tão idiota a ponto de acreditar que algum empresário bonzinho pensou que tava com dinheiro demais e resolveu “doar” esses… sei lá… quatrocentos mil reais para os bagrinhos curtirem com tainha e cataia.

Diferente da maioria da população, eu não sou contra usar dinheiro público para bancar shows ou eventos assim. A alegria do povo não tem preço.

O que eu sou contra é a mentira, a desfaçatez, e o ódio gratuito que essa gestão alimenta. Isso, ninguém merece. Ninguém quer.

Ninguém engole essa tainha a seco!

Veja o que o Aorélio Domingues, mestre fandangueiro, diz sobre essa polêmica. 

sexta-feira, 12 de maio de 2017

Novidades nas oficinas de Teatro de Bonecos do Projeto Manipular

As oficinas de quarta-feira estão sendo ofertadas na Ilha de Valadares; e aos sábados os encontros serão para a produção de um novo espetáculo de bonecos


O projeto Manipular de Teatro de Bonecos está com novidades no seu formato. Os bonequeiros firmaram uma parceria com a Associação dos Moradores da Ilha dos Valadares (AMIV) e os encontros das quartas-feiras serão na sede da AMIV e voltados para as crianças da Ilha. A ideia é construir um grande boneco que represente a Associação e a Ilha dos Valadares.

Já os encontros de sábado, das 15 às 18h, na casa Monsenhor Celso, passam a ser focados na criação e produção de um novo espetáculo teatral com bonecos. Para isso, a Cia La Polilla está fazendo um chamamento para todos que têm interesse em aprender ou queiram participar da produção. Essa é a hora de se juntar ao grupo. O primeiro encontro com o “possível” elenco da nova peça será neste sábado, dia 13. As oficinas também continuam ocorrendo às sextas-feiras, na Casa Monsenhor Celso, às 16 horas.

Os bonequeiros Lili Sarraff e Ruddy Castillo Rojas, criadores do projeto Manipular, também farão um workshop de manipulação de bonecos para teatro na Casa Buena Vista, no dia 19 de maio, das 18h às 21h. É mais uma oportunidade para conhecer a atividade e sentir a magia do Teatro de Bonecos. A participação é gratuita e as inscrições devem ser feitas pelo telefone 98443 0090.

Este é o terceiro ano consecutivo de vigência do projeto Manipular em Paranaguá. Além de peças para apresentação em palco, o grupo trabalha com marionetes, teatro de lambe-lambe (em pequenas caixas), bonecos de luva e também desenvolve performances e espetáculos individuais para apresentações de rua, em praças, feiras, etc.

O grupo também está recolhendo embalagens e materiais reutilizáveis de diversos tipos para os trabalhos do projeto. Os materiais a serem usados são: potes de margarina; garrafas de sabão líquido, água sanitária ou amaciante (daquelas com plástico bem resistente); garrafinhas de iogurte (também com plástico resistente); e jornal. Os materiais podem ser entregues no local da oficina, na Casa Monsenhor Celso.

Saiba mais na página do Projeto Manipular no Facebook.

Informações: 41 98448 3020 ou pelo e-mail: atelier.manipular@gmail.com 

Projeto aprovado no Programa Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura – PROFICE da Secretaria de Estado da Cultura – Governo do Estado do Paraná

terça-feira, 9 de maio de 2017

Abertas as inscrições para oficinas artísticas em Paranaguá

Casa da Cultura Brasílio Itiberê. Fonte foto: Prefeitura de Paranaguá. www.paranaguá.pr.gov.br


A Prefeitura de Paranaguá, através da Secretaria de Cultura, Turismo e Esporte, está recebendo inscrições dos interessados em participar das oficinas de artes, artesanato, produção cultural e educação patrimonial na cidade.

Serão ofertadas oficinas de teatro, dança, artes urbanas, cultura popular, cinema, audiovisual e mídias, manipulação de bonecos teatrais, projetos e produção cultural, educação patrimonial, contação de estória, pintura, cerâmica, fotografia, desenho, pintura em cerâmica e música. As oficinas de música serão divididas em: violão, piano, teclado, bateria, técnica vocal, guitarra, baixo e instrumentos de sopro.

As inscrições, exceto para música, estão abertas desde o dia 08 de maio na sede da Secretaria (Secultur). Avenida Arthur de Abreu, 44, Centro Histórico, fone: 41 3422-6290.

Para as oficinas de música, estão abertas as rematrículas, que são para quem já cursava as oficinas. As inscrições para novos alunos serão partir do dia 15 de maio. Todas na Casa Elfrida Lobo (Escola de Música de Paranaguá). Rua: Dr. Leocádio, 393 Centro Histórico, fone: 41 3422-0918.

Os interessados devem levar os documentos pessoais e uma foto 3 x 4 cm. Menores de idade deverão estar acompanhados de um maior responsável. As aulas iniciarão no dia 22 de maio.

Apesar da demora para o início das oficinas, essa ação representa um importante avanço em relação aos anos anteriores. Além de contemplar uma maior variedade de modalidades artísticas, os oficineiros estão sendo selecionados através de um edital com critérios claros e objetivos, o que deve garantir maior qualidade nas oficinas. A justificativa do atraso é que se trata de uma nova gestão municipal.

Também senti falta de aulas para os instrumentos do Fandango Caiçara e de uma oficina de "batido", que é a marcação de ritmo com as tamancas de madeira feita pelos fandangueiros durante a dança. O Fandango entra na área de Cultura Popular e vai disputar espaço com a capoeira, por exemplo; o que me parece limitado tendo em vista a importância dessas manifestações culturais.

quarta-feira, 3 de maio de 2017

Coletivo EmBARque terá segunda edição neste sábado, 6 de maio



A Paranaguá Criativa e a Casa Buena Vista realizarão neste sábado, 6 de maio, o “EmBARque II”, com uma série de atividades culturais na orla do Rio Itiberê, no Centro Histórico de Paranaguá.

O evento une diversas manifestações artísticas com ativismo ambiental. Haverá apresentações de músicos com trabalho autoral, sarau literário, exposição de artesanato e artes visuais. Além da parte artística, também haverá um mutirão de limpeza da orla, passeio de caiaque, pic nic familiar na beira do rio e confecção de placas educativas de proteção à natureza.

Durante a programação também será lançada a segunda edição do Jornal Acorde publicado pela Paranaguá Criativa. As atividades começam às 10 da manhã e se estendem até o fim da noite.

As apresentações musicais acontecem no Largo Itiberê, no Pier Bar que fica no térreo do mesmo sobrado da Casa Buena Vista.

Veja a seguir a programação completa:

segunda-feira, 24 de abril de 2017

Vagas abertas para aprendizes de Teatro de Bonecos em Paranaguá

Oficinas serão gratuitas com encontros às quartas, sextas e sábados à tarde. 




O Atelier Manipular abriu uma nova turma para aprendizes em teatro de bonecos. As aulas são gratuitas e serão ofertadas na Casa da Cultura Monsenhor Celso às quartas, sextas e sábados à tarde. Para participar, é preciso ter mais de 14 anos de idade. Será formada uma turma com até 20 aprendizes.

Este será o terceiro ano consecutivo de vigência do projeto Manipular, que já rendeu bons frutos como a peça Gaiolas, escrita por Rogério Soares, baseada em um poema de Mario Quintana e encenada pelos instrutores e aprendizes do projeto.

quarta-feira, 12 de abril de 2017

Atelier Manipular abre nova turma para oficina de Teatro de Bonecos em Paranaguá



O Atelier Manipular está abrindo uma nova turma para aprendizes em teatro de bonecos. As aulas são gratuitas e serão ofertadas na Casa da Cultura Brasílio Itiberê às quartas, sextas e sábados à tarde. Para participar, é preciso ter mais de 14 anos de idade. Neste reinício, será formada uma turma com até 20 aprendizes.

Este será o terceiro ano consecutivo de vigência do projeto Manipular, que já rendeu bons frutos como a peça Gaiolas, escrita por Rogério Soares, baseada em um poema de Mario Quintana e encenada pelos instrutores e aprendizes do projeto.



A peça Gaiolas participou do 20º Festival Espetacular de Teatro de Bonecos em Curitiba; do I Festival de Teatro de Bonecos de Curitiba; Festival de Teatro de Curitiba; IV Festival de Teatro de Pontal do Paraná (premiado como melhor espetáculo de bonecos); e do VII FESTPAR – Festival de Teatro de Paranaguá (premiado como o 3º melhor espetáculo e melhor figurino).

Além de peças para apresentação em palco, o grupo trabalha com marionetes, teatro de lambe-lambe (em pequenas caixas), bonecos de luva e também desenvolve performances e espetáculos individuais para apresentações de rua, em praças, feiras, etc.



O projeto Manipular é uma inciativa da Companhia de Teatro de Bonecos La Polilla, dos bonequeiros Lili Sarraff e Ruddy Castillo Rojas e também conta com a colaboração do ator e diretor de teatro Rogério Soares.

Nas oficinas, os participantes aprendem a construir e a manipular os bonecos teatrais, participando de todo processo criativo das cenas e da montagem das peças e performances definidas pelo grupo. Para este ano, os bonequeiros pretendem explorar a temática local, abordando a cultura caiçara. Mas a peça a ser montada e encenada será definido no coletivo de oficineiros e aprendizes.

Para Lili Sarraff, bonequeira e instrutora no projeto Manipular, muitas vezes o teatro de bonecos não recebe a importância e a atenção que merece. “As pessoas tendem e olhar para o teatro de bonecos como uma expressão menor, ou somente infantil do teatro, mas quem para e assiste a uma peça bem montada, bem encenada, percebe que não é assim. Uma peça de teatro de bonecos pode ter a mesma complexidade e riqueza do teatro só com atores, mas com outros recursos.” Afirmou.

Segundo ela, no teatro de bonecos a expressividade e os recursos cênicos são desenvolvidos desde a montagem dos bonecos. “O ator que manipula o boneco não é só um ator que interpreta, ele precisa entender como funciona a plasticidade da forma animada, as suas limitações. Então, temos que buscar desde a confecção do boneco a melhor forma de resolver barreiras cênicas. Por isso desenvolvemos diversas técnicas de construção e criação de bonecos”, completou Lili.

O primeiro encontro será no dia 19 de abril, quarta-feira, às 16 horas, na Casa Monsenhor Celso. As inscrições serão realizadas no local. Endereço: Rua Conselheiro Sinimbú, 23, Centro Histórico, Paranaguá.

Informações: 41 98448 3020 ou atelier.manipular@gmail.com 

Projeto Manipular no Facebook

segunda-feira, 10 de abril de 2017

Prefeito recebe artistas, pede prazo, mas não se compromete com principal reivindicação



O Prefeito de Paranaguá, Marcelo Roque (PV), recebeu na manhã desta segunda-feira (10), em seu gabinete, representantes do Coletivo Independente de Cultura e Arte, atendendo a uma solicitação do Coletivo. Antes da reunião começar, os visitantes tomaram um longo chá de cadeira de quase duas horas.

O fato que motivou a formação do Coletivo foi a extinção da Fundação Municipal de Cultura e a fusão desta com a área do Turismo no processo de transição no final de 2016, e mais recentemente a anexação de ambas as áreas à Secretaria de Esportes. Essas fusões resultaram em um forte descontentamento nos artistas e simpatizantes do setor que viram na medida o desmonte da estrutura municipal de atenção à cultura.

O Prefeito abriu a reunião justificando uma série de medidas tomadas no início de sua gestão, entre elas a fusão de várias secretarias. Segundo ele, a prefeitura enfrenta dificuldades financeiras com a folha de pagamento ultrapassando o limite legal da Lei de Responsabilidade Fiscal o que causa problemas administrativos e legais para a gestão.

Em seguida, os integrantes do coletivo da Cultura apresentaram as reivindicações do setor, sendo que a principal delas é o retorno de um órgão exclusivo para cuidar das políticas culturais da cidade.  A Carta Aberta redigida pelo coletivo foi entregue ao governante municipal, que se comprometeu a analisar as reivindicações do Coletivo e responder formalmente.

Mesmo afirmando que dará destaque e atenção à área da Cultura em sua gestão, Marcelo Roque deixou claro que não pretende criar uma secretaria exclusiva para a Cultura. Ele se comprometeu somente em separar o esporte nos próximos meses, voltando com a secretaria de Cultura e Turismo.

Os integrantes do Coletivo argumentaram de diversas formas sobre como a união de pastas distintas como o Turismo e a Cultura é prejudicial para ambas as áreas, citando inclusive exemplos de gestões anteriores, como a do prefeito Mario Roque, pai do atual governante. Mas Marcelo continuou sustentando que uma secretaria é suficiente para a Cultura e o Turismo juntos.

Já outras reivindicações receberam sinalização positiva, como a ida do patrimônio histórico e do carnaval para o âmbito da Cultura. O Plano Municipal de Cultura e o Fundo de Cultura também deverão voltar a tramitar para que sejam aprovados na Câmara e sancionados. Mesmo sem alcançar o objetivo central, um canal de diálogo foi estabelecido e deve ser mantido para o bem do setor.

Agora, o Coletivo irá se reunir para analisar os resultados iniciais da audiência e planejar novas ações.

segunda-feira, 3 de abril de 2017

Coletivo de artistas publica carta aberta e pede audiência com prefeito para reverter o desmonte da Cultura em Paranaguá

O Coletivo se reuniu no dia 24 de março na Casa Buena Vista


Um coletivo de artistas, intelectuais, agentes culturais e simpatizantes do setor se formou em Paranaguá para tentar reverter o desmonte da área da Cultura na administração municipal. O grupo que conta com cerca de 80 participantes protocolou um pedido de audiência com o prefeito Marcelo Roque (PV) para reivindicar, entre outras medidas, o retorno da Fundação Municipal de Cultura ou a criação de uma secretaria específica para o setor.

O coletivo redigiu uma carta aberta (veja abaixo) que será apresentada ao governante municipal. Além do retorno de um órgão municipal exclusivo para a Cultura, o grupo pede a aprovação do Plano Municipal de Cultura e a criação do Fundo Municipal para o custeio de projetos culturais pela lei de incentivo.

A antiga Fundação Municipal de Cultura (FUMCUL) foi extinta e anexada à área de Turismo durante o processo de transição da gestão municipal em dezembro de 2016. Há duas semanas, o prefeito fez uma nova fusão, anexando a cultura e o turismo à secretaria de esportes.

Para os integrantes do coletivo, essa decisão é prejudicial para todas as áreas. Segundo Aorélio Domingues, Mestre Fandangueiro do Grupo Mandicuera, a união da cultura, turismo e esportes numa só secretaria é ruim para todos. “O desmonte da área da Cultura põe em risco todo um acúmulo elaborado no plano municipal de Cultura e na adesão ao Sistema Nacional de Cultura”, afirmou.

“Paranaguá possui duas manifestações culturais que são patrimônios imateriais registrados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), o Fandango Caiçara e a Língua Guarani. Possui diversas outras manifestações que vão desde as artes à culinária, passando pelo carnaval e pela arquitetura colonial. Tudo isso vai ficar abandonado e muita coisa deve se perder sem uma Secretaria ou Fundação que desenvolva políticas culturais para a cidade.”

“E os vereadores, que são pagos para fiscalizar o prefeito, deram 'carta branca' se anulando totalmente e abrindo mão de sua função legal. Não foi para isso que eles foram eleitos. A iniciativa do prefeito de economizar recursos públicos é louvável, mas essa economia deverá trazer graves prejuízos para a cidade, não só na área da Cultura, mas também no turismo e nos esportes.” Afirmou Aorélio.

Agora o Coletivo aguarda a confirmação da audiência para que se abra um canal de diálogo do setor com a administração pública e que as reivindicações sejam atendidas.

Leia a seguir a carta elaborada pelo Coletivo: 

segunda-feira, 27 de março de 2017

Paranaguá Criativa inaugura espaço cultural e publica jornal





O Coletivo Paranaguá Criativa inaugurou no sábado, 25 de março, um espaço cultural chamado Casa Buena Vista e lançou o jornal Acorde. Tudo isso aconteceu num evento com dezenas de artistas, com várias shows musicais e teatro.

A Casa Buena Vista fica na Rua General Carneiro, 350; no andar de cima do Pier. O lugar foi batizado pelo coletivo de Largo Itiberê. A calçada ampla e o casario histórico na margem do Rio Itiberê dão ao lugar um charme especial.



A Paranaguá Criativa, que está completando três anos, é um grupo de ativistas que trabalha por causas ambientais, de mobilidade urbana e justiça social. Com a Casa Buena Vista o coletivo amplia sua atuação para as artes e artesanato. O local conta com exposição de fotos, pinturas e objetos decorativos artesanais. 

Jefferson Eckelberg apresenta o Jornal Acorde.


Já o jornal Acorde, um tablóide de 16 páginas, traz diversos textos sobre os temas que norteiam o coletivo, como economia alternativa, urbanismo, violência contra as mulheres, conselho tutelar, e outros. Os conteúdos são bem aprofundados e trazem boas dicas de leituras.


As apresentações começaram com o “Dia de Limpeza no Grande Circo Brasis” do ator Rogério Soares”, depois teve o Fandango com Zeca da Rabeca e convidados, o Duo Serenateiros com Xavier Torres no violão e Wanderlem Silva no canto, o Duo Itiberê com Ruddy Castillo no Violão e Gabriel Oliveira no violino, Coletivo Aquarium Acústico, seguidos por HIP HOP e mais diversos artistas locais de vários estilos.

Para saber mais:



quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Mistérios de Paranaguá, um enredo de Carnaval


Mesmo morando aqui há mais de três anos, é difícil entender a dinâmica dessa vila múltipla, de face provinciana, mas de história longa e cosmopolita, que é Paranaguá.

E todo lugar tem mistérios que nascem, renascem e se reinventam. Então, talvez o espanto não seja só meu. Vamos ver...

Começando pela política.

A nova administração municipal em quase nada difere da anterior no cerne. É a mesma família Roque. Pequena variação no mesmo tema.

Quando o patriarca populista popular Mario Roque faleceu em meados de 2013, deixou o cargo de prefeito para o médico Edison Kersten. Mas os filhos de Roque, Marquinhos e Marcelo, continuaram com forte poder no comando da Prefeitura e na Câmara Municipal.

O discurso quase de oposição que ajudou a eleger o atual prefeito Marcelo Roque sempre me pareceu desproporcional ao papel que ele sua família continuaram tendo durante o mandato de Kersten. Mas era uma campanha, e o que os políticos dizem em campanha... bem, vocês sabem.

Talvez, se o oponente André Pioli tivesse aparecido nos debates eleitorais e esclarecido isso, que esse discurso de oposição era manco, não tivesse perdido a eleição… Mas, como se diz no futebol, o “se” não joga.

O fato é que com 40 dias de mandato, os “Roque” dominam tudo. Prefeitura, Câmara, filhos secretários disso e daquilo. Nepotismo. Ponto negativo.

Mas também é fato que imprimem outro ritmo à cidade, que no último ano parecia (e estava mesmo) moribunda de dengue, devagar, quase parando… As mudanças, a começar pelas atitudes administrativas, são evidentes. Ponto positivo.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Cineasta Lia Marchi registra os toques de mestres do Fandango

Lançamento das videoaulas será no Mercado do Café em Paranaguá com a presença dos mestres e da cineasta e pesquisadora



“Registros de Toques de Mestres do Fandango” é o mais novo projeto da pesquisadora e cineasta Lia Marchi, que será lançado no próximo sábado (17), às 20h, no Mercado do Café, em Paranaguá.  Os mestres fandangueiros de Paranaguá-PR dividem seus saberes e protagonizam quatro videoaulas de 40 minutos em média.

Durante o lançamento, serão exibidos trechos das aulas de viola e rabeca. Em seguida, acontece bate-papo com os mestres e a diretora Lia Marchi. Logo depois, às 22h, haverá Baile de Fandango, também no Mercado.

Mestre Brasílio Santos Ferres - Foto:  Guilherme Romanelli

Nas videoaulas, os mestres Brasílio Santos Ferres, Waldemar Barbosa Cordeiro e José Martins Filho (Zeca) tocam seus repertórios de viola e comentam os toques. O mestre Zeca dá uma aula de rabeca.

Mestre Zeca e Lia Marchi - Foto: Guilherme Romanelli

“Os três representam a tradição do fandango com maestria. Toda uma vida de bailes nas suas comunidades e inúmeras apresentações nos grupos de fandango dos dias atuais fizeram destes mestres nomes reconhecidos como a nata desta cultura. Um privilégio ouvi-los, aprender com seus toques e suas histórias”, comenta a diretora Lia Marchi.

Com este projeto, além da preservação da tradição, disponibiliza-se, tanto para quem está em Paranaguá como em outras localidades, ferramentas gratuitas de estudo.

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Bicicletas Caiçaras na Casa Monsenhor Celso


O fotógrafo Lauro Borges e a poeta Marilia Kubota retrataram em fotos e poemas um tema comum na paisagem parnanguara: as bicicletas. O projeto Bicicletas Caiçaras, aprovado pelo edital da Fundação Municipal de Cultura (Fumcul), retrata e documenta o modo de vida do caiçara que usa a bicicleta como meio de transporte no seu dia-a-dia, dando ênfase para a qualidade de vida e respeito ao meio ambiente que este meio de mobilidade promove. A exposição, com 31 fotos e 20 poemas, poderá ser vista de 08 de setembro a 3 de outubro na Casa de Cultura Monsenhor Celso.

O projeto começou em maio deste ano, quando a equipe do Bicicletas Caiçaras, também usando bicicleta, passou a acompanhar o trajeto dos ciclistas da cidade, elegendo alguns como personagens. Fotografaram e conversaram com ciclistas solitários ou acompanhados, com bagagem ou sem, na chuva e no sol, indo de casa para o trabalho ou da escola para casa, idosos, jovens, crianças, mulheres e homens, todos os tipos e personagens, deslizando com suas bicicletas como se elas fizesse parte de seu corpo.

Confira o evento no Facebook. Visite a página do projeto

sexta-feira, 15 de julho de 2016

Erico Verissimo em dose dupla no Teatro Rachel Costa

O Grupo Cerco de Porto Alegre apresenta 2 X Erico no Teatro Rachel Costa em Paranaguá, nos dias 28 e 29 de julho.

Serão duas peças de teatro baseadas em obras do escritor Erico Verissimo. No dia 28, a partir das 20h, será apresentada a peça O Sobrado e no dia 29, no mesmo horário, a peça Incidente em Antares.


Os ingressos serão vendidos na bilheteria do Teatro Municipal Rachel Costa, a R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia para estudantes e idosos).

Erico é um dos principais escritores brasileiros do Século XX. Sua obra vai do regionalismo na magistral série "O Tempo e O Vento", da qual "O Sobrado" é parte, até o realismo fantástico de "Incidente em Antares".

A julgar pelas informações da página do Grupo Cercoas montagens são de alto nível. Vamos conferir.

Sobre a grafia do nome do autor, eu pesquisei bastante e encontrei tanto com acento no nome e sobrenome, mas a preferi grafar como a Editora Cia. das Letras, sem acentos. Se eles publicam as obras dele, devem saber a grafia correta do seu nome, né?

quarta-feira, 13 de julho de 2016

Fandango com o Mandicuera na Feira da Lua... em Santa Terezinha

A ligação dos balneários de Pontal do Paraná com Paranaguá é mais que natural, afinal faziam parte do mesmo município até 1995. Talvez por isso, seja normal que coisas parecidas aconteçam em Paranaguá e Pontal. Parecidas...

A epidemia de dengue que motivou o cancelamento do Carnaval em Paranaguá neste ano, também motivou a realização de um "Banho à Fantasia" alternativo no Balneário de Santa Terezinha. Agora, me vem a notícia de que a mesma Santa Terezinha também tem sua "Feira da Lua"...

Mas, superadas as "coincidências", a Associação de Moradores e Proprietários dos Balneários de Santa Terezinha e Itapuã, que promove a "Feira da Lua" por lá, está promovendo de 14 a 17 de julho o "Arraiá da Lua".


Serão quatro dias em que o calçadão do Balneário de Santa Terezinha terá barracas com brincadeiras, comidas típicas juninas, dança de quadrilha e shows diversos. A atração de sexta-feira (15) é o Fandango com o Grupo Mandicuera, de Paranaguá.


Na quinta-feira (14) a animação fica por conta do grupo Forró Maneiro; e no sábado (16), haverá shows com as bandas Uísque Caiçara e Rastainha. Mais detalhes, na página do evento no Facebook. 

O detalhe irônico dessa história é que os grupos de fandango de Paranaguá não costumam tocar na "Feira da Lua" digamos "original", que acontece todas as terças-feiras na Praça dos Leões, em Paranaguá.

Justiça seja feita, duas vezes por mês, a Fumcul realiza um baile no Mercado do Café em que os quatro grupos de fandango da cidade de revezam, animando a noite. Mas ainda é pouco para um ritmo tão bonito e único, e com tantos admiradores, como é o fandango caiçara.

sexta-feira, 24 de junho de 2016

Escolhidas as ilustrações para o livro Mosaico de Juliana Pretto



Foi realizada na quarta-feira (22/06) a escolha das ilustrações que farão parte do livro Mosaico, de poemas infantis, escrito por Juliana Pretto.

A escolha de 20 ilustrações foi dentre os mais de 250 desenhos produzidos por alunos da rede de escolas integrais de Paranaguá. Participaram da escolha, além da autora, a presidente da Fundação Municipal de Cultura (Fumcul) Olga Maria e Castro; a professora do Instituto Federal do Paraná, Mariane Dias; as educadoras da Secretaria Municipal de Educação e Ensino Integral (Semedi), Rafaela Lobo Vilarinho e Luciana Martins de Araújo Gomes; e o proponente do projeto e editor do livro, Ivan Ivanovick.

O projeto Mosaico, aprovado pelo edital da Fumcul, prevê a publicação do livro com poemas de Juliana Pretto, mas a obra será ilustrada com desenhos produzidos por crianças de 8 a 11 anos, das escolas integrais.

Foi assim: a autora fez a leitura dos poemas com as crianças, sempre acompanhada do professor da área de literatura. Após a leitura e interpretação dos textos, cada criança escolheu um poema e fez um desenho para ilustrá-lo. Dentre esses desenhos, foram escolhidas as ilustrações para o livro.

No total, 252 alunos de 17 turmas, em seis escolas, participaram do projeto. Os estudantes e professores serão citados na obra e boa parte dos livros vai para o acervo das bibliotecas das escolas municipais, além do acervo da própria Fumcul e da Biblioteca Mário Lobo. Ao todo, mil exemplares do livro serão impressos.

Segundo Juliana Pretto, o processo de ilustração junto com as crianças foi muito gratificante, e trouxe inspiração para novos trabalhos. "Ao ler os poemas com as crianças, pude perceber que elementos estão no seu imaginário, quais os temas despertam maior interesse".

O lançamento do livro com os poemas e as ilustrações dos alunos está previsto para setembro, junto com a Feira Literária promovida pela Fumcul.

Leia a seguir alguns poemas da obra:

Festa Tainha em Paranaguá



No começo dos anos 80, duas enchentes causaram uma grandes tragédias no Vale do Rio Itajaí, atingindo de maneira dramática a cidade de Blumenau (SC). Mais da metade da cidade ficou semanas debaixo d’água. Dezenas de pessoas morreram. Muitos perderam tudo que tinham.

Ao final das cheias, era preciso reconstruir a cidade e as vidas; mas também era preciso animar as pessoas para que eles conseguissem enfrentar a realidade. Dessa tragédia nasceu a Oktoberfest catarinense, uma das maiores festas populares do país.

Escrevo isso porque Paranaguá ficou deprimida com a epidemia de Dengue. Não teve carnaval, os bailes de fandango só começaram depois da Páscoa, os restaurantes ficaram vazios, o aquário quase fechou… Tudo por causa do maldito mosquito.

Eu mesmo tive a doença e reconheço que é difícil. Os sintomas são horríveis e demoram muito a passar. Mas passou. O frio chegou e a dengue passou. Deixo aqui meus sentimentos aos familiares e amigos das vítimas fatais.

A Prefeitura de Paranaguá devia seguir o exemplo de Blumenau e fazer da Festa da Tainha um momento para o povo parnanguara levantar, sacudir a poeira e dar a volta por cima, como manda o samba de Paulo Vanzolini.

Fomos à abertura da festa na noite de ontem (23), mas o equipamento atrasou e a abertura ficou para hoje. Deu para ter uma ideia de como será a festa. Serão 14 bancas servindo a Tainha e outros frutos do mar. Isso é um pouco menos que nos anos anteriores, mas não muito.

O cardápio é padronizado e plotado nas mesas da festa.


Como já é tradicional, as bancas são organizadas por comunidades de pescadores, cada uma identificada na fachada. Os preços estão razoáveis, sofreram um pequeno reajuste em relação ao ano passado, mas não são proibitivos.

No mais a organização está parecida com a das edições anteriores, o que é muito bom. A programação de shows musicais está bacana, só faltou o Fandando, né?

Resumindo, vale muito a pena vir, escolher uma mesa e saborear uma tainha. Minha sugestão é a Cambira, que fica dias pendurada na churrasqueira defumando. Mas também tem a recheada, no caldo, com molho branco ou parmegiana. Além das tainhas, há ostras e camarões. Tudo sempre muito bem preparado, com muita higiene e cuidado.

Além disso, o Aquário está com os ingressos mais baratos, completando um belo passeio para quem vem de fora, ou está com a família.

Confira a programação de shows:

quarta-feira, 22 de junho de 2016

Fernando Lobo em show único no Teatro Rachel Costa


Fernando Lobo talvez seja o músico parnanguara com o trabalho mais consistente no sentido de mesclar a tradição local com a música universal e contemporânea. Além dele, só lembro do Guilherme Costa com um trabalho forte na mesma linha.

Para mim, a principal diferença entre os dois é que enquanto Fernando corre o mundo para mostrar a sua música e a nossa cultura, Guilherme divide o tempo entre a música, as pescarias na Baía de Paranaguá e o surf na Ilha do Mel.

Também há o grupo Fato de Curitiba que fez uma boa pesquisa e uma respeitável produção inspirada no Fandango. Vale a pena.

Mas, voltando ao Fernando Lobo, ele viajou pela Europa e acabou gravando um EP em Portugal há alguns meses. Agora, ele fará um show no Teatro Rachel Costa lançando o trabalho por aqui.

O show será na sexta-feira, 24/06, às 21h, contará com participações especias e promete ser um grande espetáculo da música brasileira. Os ingressos custam R$20 e estão a venda na bilheteria do teatro e pela página do evento.

Às 14h acontece um Workshop de loop e processos criativos, a entrada é um agasalho para doação.

Confira um pouco da música dele: 


Mais informações no evento do Facebook.

terça-feira, 21 de junho de 2016

Banda Deltas (PE) fará show em Paranaguá



Há pouco mais de um mês, fiz duas postagens sobre a conexão entre o Blues e o Litoral Paranaense. Ao compartilhar a postagem, eu fiz a pergunta sobre o que havia em comum entre o Delta do Mississipi e a Baía de Paranaguá.

As postagens falavam de uma série de shows como o Antonina Blues Festival e a apresentação do bluesman americano Tail Dragger em Paranaguá.

Agora, uma banda de Recife (PE) chamada Deltas, vem por o Delta do Capibaribe como mais uma variável nesse conexão.

Deltas é um projeto experimental idealizado pelo músico e produtor cultural pernambucano Dirceu Melo. Eles misturam o Blues do Delta do Mississippi, com os ritmos nordestinos que surgiram a partir do Baião, no Delta do Capibaribe.

Dirceu participou do Mangue Beat nos anos 90 como o fundador, cantor e guitarrista da banda "Jorge Cabeleira e o dia em que seremos todos inúteis". Ele também tocou com Naná Vasconcelos e Eta Carinae, excursionando inclusive pelos Estados Unidos e Europa.

A Banda Deltas faz música instrumental e experimental, mas não é difícil se envolver e se apaixonar imediatamente pelo som dos caras. Confira uma amostra:



Eles estão divulgando seu trabalho e se preparando para gravar o primeiro disco. Farão dois shows em Curitiba nos dias 1° e 3 de julho.

Em Paranaguá, o Deltas vai tocar no sábado, 2 de julho, no Heros Bar na Praça dos Leões. Depois de tocar por aqui, eles voltam ao Recife e depois seguem em turnê pelos EUA.

Pra completar, o show em Paraguá será de graça! O Heros Baú vai ficar pequeno!

Confira o evento de Paranaguá no Facebook!

quinta-feira, 2 de junho de 2016

Feira na Rua da Praia aos domingos


A Prefeitura de Paranaguá, através da Fumcul e da Semapa (Secretaria Municipal da Agricultura, Pesca e Abastecimento), anunciou a criação da Feira da Rua da Praia aos domingos. Começa no próximo dia 19/06.

É uma ótima iniciativa para esse dia da semana e para essa área tão bonita da cidade. Ambos (o dia e a rua) carecem de alternativas e de atenção. É uma chance de proporcionar um maior cuidado com o centro histórico através do comércio, a exemplo do que acontece no Largo da Ordem em Curitiba, ou no centro de Morretes.

O povo de Paranaguá já demostrou que gosta muito de Feiras como a da Lua na Praça dos Leões. O evento das terças-feiras anda meio caído por causa da dengue, mas já tá mais que na hora de superar essa praga que deprimiu a cidade como um todo.

Vamos prestigiar e registrar essa iniciativa, torcendo para que dê certo.