terça-feira, 17 de junho de 2014

Dezessete comunidades pesqueiras participarão da 4ª Festa Nacional da Tainha

Via Blog da Luciane


Os integrantes das famílias das ilhas e comunidades marítimas de Paranaguá e das demais cidades que estarão participando da 4ª Festa Nacional da Tainha fizeram o curso de manipulação de alimentos e os garçons também passarão por uma capacitação.

As informações são da Fundação Municipal de Turismo que está organizando o fechamento da programação artística do período de 27 de junho, quando começa a festa, até o dia 13 de julho, quando termina.

Esta é a 4ª Festa Nacional da Tainha, a 37ª Festa do Pescador, 29ª Festa da Tainha, 6ª Festa Regional da Tainha. De acordo com a Fumtur, turistas, moradores e visitantes poderão escolher entre as 17 barracas que serão montadas para comercialização de diferentes tipos de tainha e frutos do mar na Praça de Eventos 29 de Julho.

E a cidade também tem restaurantes conveniados que aderiram e estarão comercializando a tainha durante a Festa em seus estabelecimentos comerciais. São eles a Casa do Barreado, Restaurante A Bonbonné e Restaurante Divina Gula. “Esta é uma das novidades da festa”, adiantou o presidente da Fundação, Rafael Guttierres Júnior. “Além desta, os barraqueiros ficarão alojados no Gigante do Itiberê”, explicou o presidente.

domingo, 8 de junho de 2014

Mandicuera, enfim

O Itiberê separa Valadares do centro de Paranaguá.
O meu conhecimento de Valadares, a ilha, com sua cena de fandango, vinha do Fato, o grupo.

Nada muito forte, a música é estranha, hipnótica. Batida, repetida. Lembra caipira, mas tem canto gregoriano, tem dissonância forte. Uma alegria melancólica de mar. Mantra de açoriano, caiçara.

Vindo morar em Paranaguá, fomos assistir no carnaval, uma apresentação do grupo Mandicuera, com o auto do Boi de Mamão (vide matéria deste blog).


Neste fim de semana, eles fizeram a festa do divino. Tradição.

Tentamos ir no sábado, para o almoço, mas não achamos. A fome bateu e voltamos. A Ilha dos Valadares, não sabíamos, é enorme. Mais de 30 mil habitantes. Tentamos de novo no domingo, com mais vontade. Perguntamos. Andamos 40 minutos e achamos.

Chegando lá, a nossa timidez (jacus de tudo) demoramos a conversar. Mas deu tudo certo. O lugar é simples. Uma resistência que eu só tinha visto em punks sustenta uma vida que tem uma graça particular.


Tinha uma bebida de nome engraçado: “mãecafilha”, uma cachaça com melado. Tinha uma casa de farinha, e eles estavam fazendo farinha de mandioca ali. E tinha um almoço no fogão a lenha: barreado, banana da terra, peixe seco ensopado e os acompanhamentos brasileiros (arroz, feijão, salada...).


Tinha pessoas que são de outro universo, como o Seu Leonildo (foto acima), um mestre do fandango e da simpatia. Vindo de um lugar que não se chega de carro. Que faz um tipo de música que ninguém mais faz... tinha.


Tinha gente tentando aprender... e aprendendo. Um outro jeito de viver. Um sorriso mais leve.


Uma linda capela e um mar de lá.


E a Dona Regina. O melhor papo do dia.


Mais fotos, lá no face:


Mais fotos na página: Publicação by Xis Foto Lambe-Lambe Digital.

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Flores Dispersas - Fragmentos da Vida sobre a poeta Julia da Costa


O SESC Paranaguá exibiu no dia 29 de maio a peça "Flores Dispersas - Fragmentos da vida" sobre a poeta Julia da Costa, uma brilhante artista parnaguara.


O espetáculo aborda a vida e obra da poeta, figura controvertida, forte, decidida e à frente de seu tempo. A peça se inicia na fase final da vida de Júlia e se utiliza de cartas de amor, prosas, poemas e trechos biográficos para apresentar ao público a surpreendente e enigmática personalidade de uma importante, mas pouco conhecida, poeta paranaense.


Super, mas suuuuper recomendo.

Mais fotos na página do Xis Foto no Facebook: https://www.facebook.com/XisFoto

sábado, 26 de abril de 2014

Museu de Arqueologia e Etnologia da UFPR - Paranaguá

O Museu de Arqueologia e Etnologia da UFPR (MAE), foi inaugurado em 1963 e é o primeiro museu universitário do Estado do Paraná. Sua sede principal está localizada no município de Paranaguá, nas instalações do prédio que abrigou o antigo Colégio dos Jesuítas, fundado em 1755.


O prédio sede do MAE foi transferido para a guarda da UFPR em 1958. Além desta sede em Paranaguá, possui sua Reserva Técnica instalada no Campus Juvevê em Curitiba e uma Sala Didático Expositiva localizada no Prédio Histórico Central da UFPR.


O acervo do museu é composto por artefatos coletados em pesquisas arqueológicas e etnográficas, principalmente do Paraná, daí sua grande importância para a compreensão da história do estado. Atualmente possui um acervo de aproximadamente 70.000 peças, divididas em quatro grandes coleções: Arqueologia, Cultura Popular, Etnologia e Documentação Sonora, Visual e Textual.





Mais o que chama mesmo a atenção na Sede do MAE em Paranaguá é a beleza, simplicidade e imponência do prédio construído pelos Jesuítas no Século XVII.



As janelas com bancos de pedra proporcionam descanso e contemplação, além de um brisa refrescante;  o que nos dias mais quentes do verão parnanguara é uma grande bênção.



Isso sem falar da vista para o Rio Itiberê.


O texto sobre o Museu é do Portal da UFPR: http://www.proec.ufpr.br/links/mae.htm

terça-feira, 22 de abril de 2014

Prévia do MAE UFPR

Por hoje fica o painel do Poty Lazzarotto, sobre os Xetás, parte do acervo do Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE) da UFPR, que fica em Paranaguá. Um lindo prédio do Século XVIII, repleto de histórias que eu conto com calma amanhã.


domingo, 30 de março de 2014

Praia de Leste, Pontal do Paraná - Encontro de Paramotor

A Praia de Leste é o balneário mais próximo de Curitiba, isso faz com que aquele trecho de praia seja muito popular. Também é a praia mais próxima de Paranaguá, ficando exatamente do final da PR 407, o que pode ser complicado em feriados e na alta temporada, pois essa rodovia que tem pista simples costuma engarrafar.


Exibir mapa ampliado

Muita gente não gosta dessa praia por causa da superlotação no verão e por causa de seu mar agitado. Isso é fato. Na verdade, a Praia de Leste fica mais ou menos no meio de uma grande praia que vai da boca da baía de Paranaguá, no Balneário de Pontal do Sul, até o pico de Matinhos. Esse trecho todo de praia tem mais de 30 km de mar aberto, sem pedras ou outros acidentes que pudessem acalmar a força das ondas.

Mas o lugar tem diversas vantagens. A primeira, já disse, é a proximidade. A segunda, que é bem importante, é o fato da urbanização da costa ter respeitado uma faixa mínima de areia (cerca de 50 metros) para conservação da restinga. Aliás, essa faixa preservada está em toda a costa de Pontal do Paraná. Além de tudo, há restaurantes bem legais, ótimas sorveterias e bons bares pra curtir bastante, com preços e qualidade bastante razoáveis.


Nossa visita à Praia de Leste foi no sábado, 29 de março (sorry cwb), pra acompanhar o segundo encontro nacional de Paramotor (Parapente com motor).



Dezenas de praticantes de esporte do Brasil todo se reuniram no fim de semana para voar e fazer acrobacias no céu de Praia de Leste.




Fui lá fotografar e dar um mergulho, mas tinha a esperança de que rolasse algum tipo de voo duplo... Não rolou e eu fiquei absolutamente morrendo de inveja.


Calculei cerca de trinta participante no encontro. O tempo estava ótimo e até o vento ajudou.


sábado, 29 de março de 2014

Gastronomia em Paranaguá, sem sair de casa!


O Site Paranaguá Delivery apresenta o cardápio dos principais Restaurantes em Paranaguá, além do endereço e telefone dos estabelecimentos. Nele, você encontra o que a cidade tem de melhor em gastronomia.

Confira!

http://www.paranaguadelivery.com/

quinta-feira, 20 de março de 2014

Aquário de Paranaguá


Fui ao Aquário pela segunda vez. Agora sozinho, num dia de semana e com câmera pra registrar o que fosse possível. O local foi inaugurado em janeiro, após anos de atraso. Resulta de uma compensação financeira paga pela empresa Catallini pelos impactos ambientais da explosão do navio Vicuña, em 2004, na Baía de Paranaguá.


O Aquário expõe aos seus visitantes mais de cem espécies, divididas em 23 tanques de água doce e salgada. Os visitantes podem ver de perto pinguins, raias, tubarões, recifes de coral, manguezal e outras representações aquáticas. Além disso, existem dois tanques de toque, nos quais serão possíveis ter experiências sensoriais com animais invertebrados e raias.


Confesso que fiquei um pouco decepcionado. Imaginava tanques amplos, realmente grandes; mas a maioria deles tem cerca de três metros de largura, dois de comprimento e dois de profundidade. Há algumas semanas foi anunciada a inauguração de um tanque maior, para tubarões e peixes de alto mar, mas esse também me pareceu pequeno, além de ter a visão bem prejudicada pelo reflexo da iluminação natural da sala do manguezal que fica ao lado. 

 Isso tudo sem falar na peninha que dá ver aqueles animais fora do habitat natural. 


Mas, apesar de tudo, é um belíssimo espetáculo. As pessoas ficam realmente emocionadas em ver os peixes, crustáceos, moluscos, etc. de pertinho, vivos. A estrutura de guias é bem legal, há telas de TV junto aos aquários informando as espécies contidas em cada um, e o prédio é bem confortável. Há espaço para projeção de vídeos, ambientes educativos, e um mirante com vista para o Rio Itiberê. 




Aliás, a localização do aquário é perfeita, do lado dos mercados de peixe e mariscos, do mercado municipal, pertinho da passarela para a Ilha dos Valadares, junto da Rodoviária, na beira do Rio Itiberê. O entorno do aquário está cercado com tapumes anunciando uma revitalização geral na área, incluindo um novo mercado de peixes e ostras, novos cais para os barcos de turismo, etc. Quando tudo isso estiver pronto, a cidade vai ficar ainda mais credenciada ao turístico.

A vista do mirante para o Rio Itiberê

O entrada do aquário custa R$ 20,00, mas os parnanguaras que comprovarem residência pagam metade, assim como crianças e idosos. 

Recomendo. 

O texto contém informações do site g1.com e do site do Aquário: www.aquariodeparanagua.com.br


 Mais fotos do aquário na página do Xis Foto no Facebook: clique aqui. 

terça-feira, 18 de março de 2014

CineMAE – Cinema alternativo em Paranaguá

Cartaz de divulgação da estréia do CineMAE, em 2012
CineMAE é o Cineclube do Museu de Arqueologia e Etnologia da UFPR, o MAE, na cidade de Paranaguá, litoral do Paraná. Está na ativa desde 2012. Segundo o blog do CineMAE, “É a realização de um projeto antigo, o de fornecer à cidade um espaço de promoção e debate da linguagem cinematográfica e sua enorme potencialidade tanto na circulação quanto na produção de conhecimento.”

A cada mês, o CineMAE apresenta um ciclo temático. O ciclo de março de 2014 é “Mulheres – Dramas e Lutas”; com uma seleção de filmes para comemorar o Dia Internacional da Mulher. As sessões são aos sábados, 19h30min. Vale a pena conferir!


Serviço
“CineMAE apresenta Ciclo MULHERES – Dramas e Lutas”
Quando: Março de 2014, todos os sábados, às 19h30
Onde: Auditório do Museu de Arqueologia e Etnologia da UFPR – Rua XV de Novembro, 575, em frente à Praça 29 de julho – Centro Histórico – PARANAGUÁ/PR.
Mais informações: (41)3721-1200 ou (41)3313-2045 

segunda-feira, 10 de março de 2014

Mistérios do Lagamar - Minissérie da Revista RPC ambientada em Paranaguá

A minissérie Mistérios do Lagamar, ambientada em Paranaguá e nas ilhas da baía, foi exibida no mês de janeiro de 2014, no Programa Revista RPC que vai ao ar nas noites de domingo na PRC TV.

Confesso que não consegui acompanhar na época. Não sou muito de acompanhar programação de TV, e estávamos ainda sem antena na casa nova.

Mas como o tema tem tudo a ver com esse blog, e eu gosto muito dessas coisas de mar e de mistério, fui atrás e recuperei os três episódios. Como o site da Globo não permite incorporação de vídeo para outros sites, o que é uma mancada, é preciso acessar cada um dos três links. Basta clicar nas imagens. Vale a pena!

Assista ao primeiro episódio: 


http://redeglobo.globo.com/platb/rpctv-revistarpc/2014/01/05/misterios-do-lagamar-estreia-no-casos/

Segundo episódio: 



http://redeglobo.globo.com/platb/rpctv-revistarpc/2014/01/12/veja-agora-o-segundo-episodio-de-misterios-do-lagamar/

Episódio final: 



http://redeglobo.globo.com/platb/rpctv-revistarpc/2014/01/19/assista-ao-ultimo-episodio-de-misterios-do-lagamar/

Vale a pena assistir!

Ilha dos Valadares - Gazeta do Povo faz diagnóstico da ilha que é uma cidade no coração de Paranaguá

O Jornal Gazeta do Povo publicou hoje uma matéria em que mostra a Ilha dos Valadares, com seus problemas e suas potencialidades.

Foto de Daniel Castellano / Gazeta do Povo
Para quem não conhece, vale a pena uma visita. Para quem vive na ilha ou na cidade de Paranaguá, a matéria ajuda no debate dos problemas e possíveis soluções desse pedaço tão importante para a história e a cultura do litoral do Paraná.

Confira a matéria no portal da Gazeta do Povo. Clique aqui.

sábado, 1 de março de 2014

Boi de Mamão com o Grupo Mandicuera – Paranaguá

Meu joelho melhorou, e na tarde desse sábado fomos acompanhar o Boi de Mamão com o Grupo Mandicuera. Os “Bois” de Mamão, Bumbá, Bumba Meu Boi e assemelhados são manifestações típicas de diversas partes do Brasil; herança da didática lúdica criada pelos jesuítas para catequizar os índios. Fora a origem tosca, é uma festa muito legal. A versão parnanguara tem como bônus o ritmo fandango, dando um brilho todo especial ao auto.


O Grupo Mandicuera, que eu já tinha ouvido falar, mas ainda não tinha presenciado, é da Ilha dos Valadares, e é notório justamente por cultivar as tradições locais, tendo como centro justamente o fandango.


Bom, o auto do Boi de Mamão foi apresentado na Rua da Praia tendo como audiência algumas centenas de expectadores. Pura diversão. Foi precedido por outras brincadeiras tradicionais, como o Pau de Fita e uma outra que envolvia arcos floridos, mas me fugiu o nome. O Pau de Fita é uma singela dança em que os participantes vão trançando fitas num poste enquanto rodam dançando. 


O Boi em sí, junta teatro, canções e muita dança. O grupo soube recriar muito bem a tradição mesclando elementos atuais e da cultura caiçara; além é claro do ritmo Fandango. O enredo trata da possibilidade da ressurreição do homem, com muito humor.


Essa postagem já está muito grande, e tenho dezenas de fotos pra triar e tratar. Torço para que esse tipo de manifestação cultural cresça e se multiplique para que a gente possa entender melhor de onde viemos, e quais são nossas raízes.

Postei mais de cem fotos num álbum do flickr: 

IMG_1910IMG_1911IMG_1912IMG_1912-2IMG_1913IMG_1916
IMG_1917IMG_1919IMG_1924IMG_1928IMG_1933IMG_1937
IMG_1938IMG_1938-2IMG_1939IMG_1942IMG_1946IMG_1946-2
IMG_1947IMG_1951IMG_1951-2IMG_1952IMG_1953IMG_1954
Boi de Mamão Mandicuera, um álbum no Flickr.

Visitem a página da Associação Mandicuera: http://www.mandicuera.com/