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domingo, 25 de outubro de 2015

Última semana da exposição de fotos “Um Outro Porto”

A exposição de fotos “Um Outro Porto” de Ivan Ivanovick (eu) ficará aberta até o próximo sábado, 31 de outubro na Casa Monsenhor Celso, no Centro Histórico de Paranaguá.


Cerca de 300 pessoas já viram a exposição que mostra o avesso do Porto de Paranaguá. Nós próximos dias, diversos estudantes têm visitas agendadas com a participação do fotógrafo que falará sobre o projeto.

Após encerrar em Paranaguá, a exposição deverá seguir para Curitiba e Antonina.

As fotos da exposição mostram os contrastes e a disputa de espaço entre a cidade e o porto. As paisagens duras, empoeiradas ou molhadas são reveladas em registros monocromáticos e coloridos, dependendo do enfoque. São ruas, trilhos, armazéns e esteiras de transporte de grãos, além dos caminhões, contêineres, trens e pássaros disputando espaço num painel melancólico de abandono e solidão.

O projeto é apoiado pela Lei 1973/96 de Incentivo Fiscal para a Cultura no Município de Paranaguá e surgiu do interesse de registrar a estética proporcionada pelo Porto à cidade.

Mais detalhes no evento do Facebook

domingo, 18 de outubro de 2015

Rabeca Bar + "Pior que dor de dente!", agora vai!



Desde que surgiu, o Rabeca sempre foi um lugar que me interessou. Bem localizado na Rua Conselheiro Sinimbu (Centro Histórico de Paranaguá), instalado num belo casarão, uma decoração excelente com conforto moderno respeitando a estrutura antiga, belas fotos e dizeres nas paredes, enfim...



Mas parece que o lugar tinha dificuldades em emplacar, mesmo com todo o potencial. Propostas confusas, alguns desacertos e trocas de proprietários acabaram 'atrasando' o espaço.


Pois um show com o grupo “Pior que dor de dente” acabou nos levando novamente ao Rabeca, e parece que “agora vai”. A nova direção escolheu abrir de quarta a sábado somente à noite. O cardápio e os preços são bons, e agora tem música ao vivo todos os dias.

Esse conjunto “Pior que dor de dente” é puro samba e de alta qualidade. Formada por dentistas, é aquele tipo de formação divertida a serviço da diversão. A noite teve Noel Rosa, Martinho da Vila, Clara Nunes, Paulinho da Viola, Zeca Pagodinho e muitos outros clássicos. Também teve uns Chitãozinho e Xororó em ritmo de samba, mas aí a festa já ia alta e tava tudo em casa.



Conhecemos o grupo no festival da canção organizado pela Fumcul no ano passado. Eles ficaram em segundo lugar com um divertido samba falando das peculiaridades da cidade. Fiz um vídeo no celular, a qualidade não é das melhores, mas vale o registro:



Bom, parece que os novos proprietários acertaram a mão. E o samba dos dentistas ajudou bastante!

https://www.facebook.com/RabecaGastroBar

https://www.facebook.com/Pior-que-Dor-de-Dente-1416750981909712/

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Antonina + Camboa Capela Hotel + Ruído/mm

Eu disse uma vez que as cidades mais bacanas do Litoral do Paraná eram as que não tinham praias. Falava de Morretes e Antonina. Não sei se ainda penso assim. Guaratuba é linda, Matinhos tem muita coisa boa, assim como Pontal do Paraná. Paranaguá nem se fala, além da história e da cultura, tem a Ilha do Mel….

Bom, sem disputas ou superlativos tudo fica mais fácil, não é?

Panorâmica da baía vista da piscina do Hotel
E para a retomada do blog, abrindo os trabalhos para temporada 2015/16, fomos a Antonina. 

Com menos de 20 mil habitantes e mais de 300 anos de história, Antonina é cheia de personalidade. Situada à beira da Baía de Paranaguá, a cidade tem o porto que movimenta a economia, tem um belo conjunto arquitetônico de casarões coloniais, além da deliciosa gastronomia com o barreado e muitos frutos do mar.



Já falamos do Recanto do Rio do Nunes no ano passado. Desta vez, fomos conhecer o Camboa Capela Hotel e curtir um show da banda curitibana Ruído/mm.


Não costumo falar muito de estabelecimentos comerciais, mas o Camboa Capela é bem mais que isso, é uma experiência cultural. O complexo do hotel abriga algumas construções de épocas diferentes, com um casarão colonial na frente, um prédio mais moderno no meio, e mais um salão dentro das ruínas de uma construção do século XVIII. 

O despojamento na arquitetura aliado à riqueza de detalhes nos ornamentos tornam todas as áreas muito simpáticas e aconchegantes. A decoração tem grandes rodas de madeira usadas em antigos engenhos de farinha, bastante artesanato local, belas fotos, pinturas, mapas, etc. Isso sem falar nos jardins e na mobília. Duas piscinas, uma aquecida e outra com bar molhado completam a área de lazer com vista para a Baía de Antonina.


O Camboa Capela de Antonina é gerenciado por Marcos Maranhão, que também é o responsável pela agenda de shows e exposições. Aí que entra o Ruído/mm, atração musical do domingo, dia 11/10. Mais do que um empresário, Marcos é um agitador cultural que abre espaço para a música independente aliando bom gosto e simpatia.



O show do Ruído/mm foi no salão das ruínas, ao lado da piscina, e teve um excelente público. O detalhe “fofo” foi a primeira fila ocupada por crianças, alguns deles filhos dos integrantes da banda. 

A banda, como o nome sugere, é bem experimental, fazendo um rock instrumental entre progressivo, psicodélico e shoegaze; isso sem falar nas referências ao velho oeste de Ennio Morricone. Imagine Violeta de Outono, Pink Floyd e Sonic Youth fazendo trilha para filmes do Sergio Leone…



Bom, tudo isso pode soar estranho, mas quem viu ficou hipnotizado, inclusive as crianças que festaram a valer. Foi uma comoção, com direito a bis!



E nem a chuva atrapalhou o fim de semana com feriado na bela Antonina. Para encerrar, no dia das crianças, teve apresentação de teatro de bonecos no coreto da praça, com um espetáculo encenado por Ruddy K Castillo Rojas; também organizada pelo Marcos Maranhão. 

Nos despedimos querendo voltar logo. Super recomendo!

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Plano Municipal de Cultura de Paranaguá


Acompanhamos na noite dessa terça-feira, dia 25, na Casa Cecy, o lançamento da minuta do Plano Municipal de Cultura de Paranaguá. O Plano, após finalizado, deverá ser o instrumento que embasará as políticas públicas de cultura da cidade para os próximos 10 anos.

A minuta do plano foi redigida pela Fundação Municipal de Cultura de Paranaguá, e a partir de agora o texto está aberto a sugestões e correções da população. As contribuições podem ser enviadas pelo portal da Fumcul: www.fumcul.com.br através de um formulário eletrônico próprio, disponível no site.

Independente das contribuições que possam vir e completar o plano, o texto apresentado já é uma joia, só precisa ser lapidado. Em pouco mais de 90 páginas, a Fumcul apresenta diagnóstico sucinto sem ser superficial da formação histórica que resulta na cultura parnagurara e da realidade sócio-econômica atual. Em seguida, o plano expõe o patrimônio (que não é pequeno) e as estruturas de administração, planejamento e financiamento da cultura.

As demandas cotidianas, os limitadores financeiros e administrativos são barreiras a serem transpostas para que se atinja os objetivos de democratização e preservação da cultura e do patrimônio (material e imaterial) local.

É obvio, mas importante lembrar, a enorme riqueza histórica e cultural que Paranaguá acumulou nos 366 anos de história colonizada, e nos milhares de anos de história dos povos nativos.

Contribuir para que a cultura resultante dessa história proporcione uma vida melhor para a população é uma tarefa que não cabe somente à Fundação Municipal de Cultura ou aos artistas, artesãos, estudiosos, historiadores, professores e agentes culturais da cidade. É uma tarefa de todos que desejam um futuro melhor.

Ler a minuta do Plano Municipal de Cultura de Paranaguá e contribuir para sua redação é uma excelente maneira de contribuir com essa história.

Em tempo: O Sistema Nacional de Cultura desenvolvido pelo Governo Federal, ao qual o Município de Paranaguá aderiu recentemente, foi elogiado no evento como um importante mecanismo para o desenvolvimento da cultura local de maneira integrada às políticas nacionais. 

sábado, 26 de abril de 2014

Museu de Arqueologia e Etnologia da UFPR - Paranaguá

O Museu de Arqueologia e Etnologia da UFPR (MAE), foi inaugurado em 1963 e é o primeiro museu universitário do Estado do Paraná. Sua sede principal está localizada no município de Paranaguá, nas instalações do prédio que abrigou o antigo Colégio dos Jesuítas, fundado em 1755.


O prédio sede do MAE foi transferido para a guarda da UFPR em 1958. Além desta sede em Paranaguá, possui sua Reserva Técnica instalada no Campus Juvevê em Curitiba e uma Sala Didático Expositiva localizada no Prédio Histórico Central da UFPR.


O acervo do museu é composto por artefatos coletados em pesquisas arqueológicas e etnográficas, principalmente do Paraná, daí sua grande importância para a compreensão da história do estado. Atualmente possui um acervo de aproximadamente 70.000 peças, divididas em quatro grandes coleções: Arqueologia, Cultura Popular, Etnologia e Documentação Sonora, Visual e Textual.





Mais o que chama mesmo a atenção na Sede do MAE em Paranaguá é a beleza, simplicidade e imponência do prédio construído pelos Jesuítas no Século XVII.



As janelas com bancos de pedra proporcionam descanso e contemplação, além de um brisa refrescante;  o que nos dias mais quentes do verão parnanguara é uma grande bênção.



Isso sem falar da vista para o Rio Itiberê.


O texto sobre o Museu é do Portal da UFPR: http://www.proec.ufpr.br/links/mae.htm