Mostrando postagens com marcador Infraestrutura. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Infraestrutura. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Nova rodovia em Pontal do Paraná é polêmica, porém necessária

Foi realizada nesta segunda-feira, 23, no Balneário de Praia de Leste em Pontal do Paraná, uma audiência pública para discutir o projeto da Faixa Infraestrutural para Pontal do Paraná. Essa obra consistiria numa rodovia dupla ligando a PR-407 à localidade de Pontal do Sul e à área portuária prevista para lá.

Infográfico do Jornal Gazeta do Povo.
O projeto é do Governo do Estado e ainda precisa de aprovação ambiental. É uma obra polêmica, apontada como solução para os constantes congestionamentos na atual rodovia PR-412, principalmente entre as praia de Pontal. Quem passou por ali nas festas de fim de ano, ou mesmo na temporada de férias, sabe do martírio que é se locomover de carro entre os balneários.

Mas a obra em si não visa resolver somente esse problema que atravanca o desenvolvimento turístico da região. O projeto é antes de tudo para atender um futuro terminal marítimo de cargas privado. Daí que surgem as polêmicas, pois haverá forte impacto ambiental para a Mata Atlântica e para o ar. Isso sem falar na já castigada Baía de Paranaguá.

Também há questões políticas envolvidas, pois seria uma maneira de esvaziar o porto público de Paranaguá, através da contratação de mão de abra mais barata e precarização das relações de trabalho fora dos domínios da APPA (Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina).

Vale lembrar que, do jeito que está planejada, a rodovia não resolve os gargalos de congestionamento do litoral. Somente a duplicação da PR 407, da PR 412 como um todo, e a construção de uma ponte na Baía de Guaratuba podem resolver a questão. Mas o governador Beto Richa (PSDB) não parece interessado em alavancar o turismo no litoral.

Leia o que diz a matéria da Gazeta do Povo sobre o assunto, clique aqui.

domingo, 27 de dezembro de 2015

Praias próprias para banho no Paraná

Via IAP.


O segundo boletim de balneabilidade da temporada, divulgado pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP), na sexta-feira (25), aponta que apenas três pontos dos 47 monitorados no Llitoral do estado estão impróprios para banho. Os locais impróprios são: a Ponta da Pita, em Antonina; o rio Nhundiaquara na altura do largo Lamenha Lins, e o rio Marumbi, próximo à Ponte Estrada Anhaia, ambos em Morretes.

Todos os boletins da temporada estão disponíveis no site do IAP (www.iap.pr.gov.br) e do Verão Paraná (www.verao.pr.gov.br). Como nos anos anteriores, também são instaladas bandeiras na orla das praias, nos rios e nos reservatórios para indicar os locais próprios e impróprios para banho. A cor vermelha indica que a água não é recomendada (imprópria), enquanto que a azul demonstra que a região está própria para banho.

O monitoramento da qualidade da água é realizado desde a criação do órgão ambiental e avalia a concentração de bactérias Escherichia coli (E.coli) na água, que indica a possibilidade de contaminação por esgoto sanitário, de acordo com os padrões estabelecidos pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). As análises avaliam a possibilidade de uso da água para atividades de lazer de contato primário, ou seja, não indicada para consumo.

As amostras de água são coletadas do mar e dos rios nos dias e locais que registram maior fluxo de banhistas, ou seja, quando e onde há maior possibilidade de contaminação. Além disso, são coletadas amostras de locais onde há maior probabilidade de contaminação, como saídas de galeria de águas pluviais e foz de rios no mar.

Leia o boletim completo.

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Festival de Rock e Feira de Escambo em Antonina marcam a abertura do verão no Litoral

Neste sábado, 19 de dezembro um festival em Antonina vai marcar a abertura do verão no Litoral do Paraná.

Será o II ROCK CAMBOA que trará shows das seguintes bandas: The Professors (Matinhos) + ILLbred (Paranaguá) + The Strummers (Curitiba) + Bad Folks (Ctba-Floripa).


Além disso, as minhas fotos do projeto "Um Outro Porto" estarão expostas no Hotel Camboa.

Haverá também um feira de escambo de qualquer tipo de objeto: Será a primeira Feira de Escambo da Guarapirocaba.


Às 20h haverá apresentação da Orquestra Filarmonica de Antonina no Teatro Municipal.

Os restaurantes servirão deliciosos frutos do mar e barreado e durante toda a feira. Haverá chopp artesanal da cervejaria OZEAN de Paranaguá! Os espetáculos gratuitos e o escambo é grátis também!

Todos estão convidados!!!

A produção é do genial Marcos Maranhão, que faz de tudo para agitar a cidade e trazer as melhores atrações para animar a bela Antonina. Aliás, para quem for de fora, a dica é que se hospede justamente no Hotel Camboa. Lugar maravilhoso, com direito a piscina na beira da Bahia.

Para os mais aventureiros, no domingo (20) haverá um passeio de caiaque pela baia de Antonina saindo do Trapiche indo até a Ponta da Pita.

Imperdível!

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Turismo: Empresários reivindicam recursos emergenciais do Estado para o setor

Comissão de Turismo define emendas para ações emergenciais para divulgação de atrativos do Paraná
Em audiência pública sobre o “Turismo no Orçamento do Estado para 2016”, os deputados estaduais da Comissão do Turismo definiram apresentar emendas coletivas à Lei Orçamentária Anual (LOA), em tramitação na Assembleia Legislativa, para a realização de ações “emergenciais” de divulgação dos atrativos turísticos do Paraná.

Por sugestão do vice-presidente do Conselho Paranaense de Turismo (Cepatur), João Jacob Mehl, as emendas serão dirigidas para promoção e participação em feiras (R$ 1 milhão), material publicitário (R$ 1 milhão) e elaboração de um plano diretor do turismo para os próximos 10 anos, chamado de Master Plan (R$ 600 mil).

O presidente da Comissão de Turismo, deputado Chico Brasileiro (PSD), afirmou que priorizará também a inclusão de previsão da contrapartida estadual para o Programa de Desenvolvimento Integrado do Turismo Sustentável (PDTIS), elaborado em 2012 e aprovado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), num total de US$ 100 milhões.

“Não há mais dúvidas de que podemos transformar o turismo num carro-chefe da economia do Paraná, ao lado da indústria e da agropecuária”, afirmou Brasileiro. “Assim como aconteceu na Espanha e em Portugal, o turismo poderá ser a tábua de salvação para a crise econômica”, completou.

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Temporada no Litoral paranaense deve "bombar”. E tudo por causa da crise

Matéria do Portal Bem Paraná

Imobiliárias registram movimento antecipado para alugar casas nas praias para dezembro e janeiro




A crise econômica, que tem reduzido os investimentos de empresas e os gastos da população ao longo do ano, vai afetar também a temporada de verão no Litoral paranaense. Mas para melhor. Pelo menos essa é a expectativa de parte do empresariado das cidades litorâneas. Com menos dinheiro, mas ainda com intenção de viajar durante a temporada, o paranaense deve optar por destinos mais em conta, e aí o Litoral do Estado se torna uma excelente escolha. Os primeiros indícios de uma temporada bem movimentada vêm das imobiliárias que alugam as casas de veraneio. Algumas já têm 40% dos imóveis alugados para os meses de dezembro e janeiro.

‘’Neste mês de outubro já estamos com 40% de casas alugadas. Este número é bem maior comparado ao mesmo período do ano passado. A procura pelas casas começou bem mais cedo neste ano. Fiquei até surpresa, fazia muito tempo que não acontecia isso’’, relata Cleide Areco, da Imobiliária Castro, de Guaratuba. “Todos os anos a procura pelas casas iniciava em novembro, este ano o mês de outubro já esta uma loucura’’, conta Cristina Lesiniakowski, da Imobiliária Pontal do Sul, em Pontal do Paraná.

O Engenheiro Mecânico de Curitiba, Luis Felipe Marinoni, afirma que já havia uma tradição em sua família em passar as férias no exterior. Porém, este ano, por conta do custo e do dólar mais alto, não puderam programar os passeios que gostariam de fazer. ‘’Estamos tristes, mas os orçamentos de gastos da viajem não batem com o nosso bolso. No momento em que se encontra nosso país precisamos dar prioridade a outras coisas, e economizar. Depois de muito tempo, iremos passar o final de ano no Litoral do Paraná, o que também será muito divertido’’, diz.

Além de paranaenses, é esperado ainda um bom fluxo de estrangeiros, especialmente argentinos, paraguaios e uruguaios. ‘’Acreditamos que mesmo com a crise, a crescente demanda do turismo interno somado à valorização do dólar aumentará o fluxo de argentinos, paraguaios e chilenos, na qual favorece a economia da região ampliando as oportunidades de emprego’’, afirma o diretor executivo da Agência de Desenvolvimento do Turismo Sustetável do Litoral do Paraná (Adetur-PR), Rafael Andreguetto. Para ele, tudo indica que esta temporada irá ter até uma maior contratação de temporários não só por causa do fluxo de turistas brasileiros, mas também de outros países.

No ano passado, estima-se que durante os 61 dias de temporada, quase cinco milhões de pessoas tenham circulado pelas cidades do Litoral do Paraná. O maior movimento aconteceu entre o feriado de Natal e o Ano Novo, quando até 1,5 milhão de pessoas estavam nas cidades litorâneas ao mesmo tempo.

domingo, 18 de outubro de 2015

Estradas do Litoral: a duplicação da PR 407


A Ecovia, concessionária que administra a BR 277 no trecho que liga Curitiba ao Litoral do Paraná, finalmente está duplicando a PR 407. Ela é a rodovia que liga a 277 ao município de Pontal do Paraná e também é o caminho mais usado para quem vai para a Ilha do Mel.

Digo “finalmente” pois essa duplicação deveria ter acontecido anos atrás, mas atrasou por conta das maracutaias do pedágio. Mesmo tardia, a duplicação não será completa. Somente o trecho urbano de passagem por Paranaguá está sendo duplicado agora.



Mesmo assim, é uma obra importante para Paranaguá e para os veranistas. Deve facilitar bastante o tráfego no ponto mais complicado dessa rodovia que é curta, tem cerca de 20 km; mas é um dos principais pontos de congestionamento na temporada de verão.

O problema é que a obra, mesmo acelerada, não deve ficar pronta para a temporada. Ainda falta levantar a ponte do principal viaduto da duplicação, que é no cruzamento com a Avenida Bento Munhoz da Rocha Neto que leva ao centro de Paranaguá.



Aliás, se Paranaguá deseja se consolidar como destino turístico, precisa cuidar das vias de acesso. Dá medo chegar na cidade. Qualquer turista que não esteja muito certo da visita, desiste. As estradas são horríveis.

Então, para quem vem curtir uma praia em Pontal ou na Ilha do Mel no verão que está chegando, eu aconselho que se programe e tente vir em horários alternativos. Uma aguinha gelada e uma boa seleção musical são mais que necessárias.



terça-feira, 13 de outubro de 2015

Antonina + Camboa Capela Hotel + Ruído/mm

Eu disse uma vez que as cidades mais bacanas do Litoral do Paraná eram as que não tinham praias. Falava de Morretes e Antonina. Não sei se ainda penso assim. Guaratuba é linda, Matinhos tem muita coisa boa, assim como Pontal do Paraná. Paranaguá nem se fala, além da história e da cultura, tem a Ilha do Mel….

Bom, sem disputas ou superlativos tudo fica mais fácil, não é?

Panorâmica da baía vista da piscina do Hotel
E para a retomada do blog, abrindo os trabalhos para temporada 2015/16, fomos a Antonina. 

Com menos de 20 mil habitantes e mais de 300 anos de história, Antonina é cheia de personalidade. Situada à beira da Baía de Paranaguá, a cidade tem o porto que movimenta a economia, tem um belo conjunto arquitetônico de casarões coloniais, além da deliciosa gastronomia com o barreado e muitos frutos do mar.



Já falamos do Recanto do Rio do Nunes no ano passado. Desta vez, fomos conhecer o Camboa Capela Hotel e curtir um show da banda curitibana Ruído/mm.


Não costumo falar muito de estabelecimentos comerciais, mas o Camboa Capela é bem mais que isso, é uma experiência cultural. O complexo do hotel abriga algumas construções de épocas diferentes, com um casarão colonial na frente, um prédio mais moderno no meio, e mais um salão dentro das ruínas de uma construção do século XVIII. 

O despojamento na arquitetura aliado à riqueza de detalhes nos ornamentos tornam todas as áreas muito simpáticas e aconchegantes. A decoração tem grandes rodas de madeira usadas em antigos engenhos de farinha, bastante artesanato local, belas fotos, pinturas, mapas, etc. Isso sem falar nos jardins e na mobília. Duas piscinas, uma aquecida e outra com bar molhado completam a área de lazer com vista para a Baía de Antonina.


O Camboa Capela de Antonina é gerenciado por Marcos Maranhão, que também é o responsável pela agenda de shows e exposições. Aí que entra o Ruído/mm, atração musical do domingo, dia 11/10. Mais do que um empresário, Marcos é um agitador cultural que abre espaço para a música independente aliando bom gosto e simpatia.



O show do Ruído/mm foi no salão das ruínas, ao lado da piscina, e teve um excelente público. O detalhe “fofo” foi a primeira fila ocupada por crianças, alguns deles filhos dos integrantes da banda. 

A banda, como o nome sugere, é bem experimental, fazendo um rock instrumental entre progressivo, psicodélico e shoegaze; isso sem falar nas referências ao velho oeste de Ennio Morricone. Imagine Violeta de Outono, Pink Floyd e Sonic Youth fazendo trilha para filmes do Sergio Leone…



Bom, tudo isso pode soar estranho, mas quem viu ficou hipnotizado, inclusive as crianças que festaram a valer. Foi uma comoção, com direito a bis!



E nem a chuva atrapalhou o fim de semana com feriado na bela Antonina. Para encerrar, no dia das crianças, teve apresentação de teatro de bonecos no coreto da praça, com um espetáculo encenado por Ruddy K Castillo Rojas; também organizada pelo Marcos Maranhão. 

Nos despedimos querendo voltar logo. Super recomendo!

sábado, 5 de setembro de 2015

Minha exposição de Fotos "Um Outro Porto"

Sei que venho negligenciando este blog há alguns meses, mas é por um bom motivo para mim. Estou trabalhando na minha primeira exposição de fotos que será aberta no comecinho de outubro, no dia 02, na Casa Monsenhor Celso, aqui em Paranaguá.

Isso é uma grande honra e um grande desafio para mim.

Mas eu prometo (para mim mesmo) que assim que exposição estiver aberta eu volto a escrever. Mesmo por que, estou com saudades de conhecer lugares, fotografar paisagens e curtir as praias e rios do nosso litoral.

Visite o evento no Facebook e confirme presença! Lá é possível visualizar mais fotos e obter maiores informações sobre a exposição. 


A seguir, o release de divulgação da expo: 

Exposição de fotos revela o lado cinza do Porto do Paranaguá

Com o título “Um Outro Porto” o fotógrafo Ivan Ivanovick realizou durante os últimos meses um ensaio fotográfico que agora vira exposição, registrando o entorno urbano do Porto de Paranaguá. A exposição abre no dia 02 de outubro e fica até o fim do mês na Casa Monsenhor Celso, no Centro Histórico de Paranaguá. Detalhes e contato no final deste release. 

As fotos mostram os contrastes e a disputa de espaço entre a cidade e o porto. As paisagens duras, empoeiradas ou molhadas são reveladas em registros monocromáticos e coloridos, dependendo do enfoque. São ruas, trilhos, armazéns e esteiras de transporte de grãos, além dos caminhões, contêineres, trens e pássaros disputando espaço num painel melancólico de abandono e solidão. 

O projeto é apoiado pela Lei 1973/96 de Incentivo Fiscal para a Cultura no Município de Paranaguá e surgiu do interesse de registrar a estética proporcionada pelo Porto à cidade.

Desde que veio a Paranaguá, em dezembro de 2013, esse é um dos aspectos da cidade que mais chamam a atenção de Ivanovick. Para ele, “Paranaguá é uma cidade privilegiada com muitas belezas naturais e com uma rica arquitetura histórica. Há muitos fotógrafos que fazem belos registros desses aspectos, digamos, mais palatáveis da cidade. No entanto, as entranhas dos armazéns cinzentos, das filas de caminhões, dos trens enferrujados, dos pombos comendo os restos dos grãos espalhados pelas ruas carecem de registro, não só como denúncia, mas também pela estética que proporcionam.”

O fotógrafo acrescenta ainda que, mesmo o Porto, quando é retratado, é em belas fotos aéreas, mostrando grandes navios atracados, recebendo as cargas de milhares de toneladas; nunca aparecem os caminhos que as cargas fazem pela cidade até chegar ao cais. “O registro das entranhas desse porto, que é a realidade vivida por uma grande parcela dos parnanguaras, é uma forma de fazer com que as pessoas se identifiquem, se reconheçam na sua própria realidade e possam refletir e agir sobre ela e até mesmo encontrar beleza nessa paisagem cinzenta.” diz Ivanovick.

Serviço: Exposição de Fotos “Um Outro Porto”
De: Ivan Ivanovick
Abertura: 02 de Outubro de 2015 às 20 horas
Exposição: De segunda a sexta-feira, das 8h às 11:30h e das 13:30h às 18h. Sábados, das 9h às 13h.
Local: Casa Monsenhor Celso
Largo Monsenhor Celso, 23, Centro Histórico, Paranaguá - PR


quarta-feira, 24 de junho de 2015

Festa da Tainha de Paranaguá começa nesta quinta


Inverno no Litoral é sinônimo de Tainha, muita Tainha. Nos dias mais frios do ano, o peixe se aproxima das praias em enormes cardumes o que resulta em fartura para as comunidades pesqueiras. É festa no Litoral.

Por isso, nesta época do ano, são realizadas as festas da Tainha em diversas localidades do Litoral Brasileiro. No Paraná não é diferente, e a Festa da Tainha de Paranaguá se consolidou como uma das maiores e melhor organizadas.


A 5ª Festa Nacional da Tainha começa nesta quinta-feira, 25 de junho e segue até o dia 12 de julho, um domingo. Serão, portanto, 18 dias de festa com três finais de semana. Nesse período, duas enormes tendas armadas na praça 29 de julho servem tainhas recheadas ou defumadas (cambira), além de outros pratos a base de frutos do mar.

As tendas são divididas em barracas organizadas por 16 comunidades pesqueiras, a maioria de Paranaguá, mas também de Guaraqueçaba, Pontal do Sul e Barra do Sul (SC). Por isso, a Festa tem uma importância social muito grande, pois gera emprego e renda nas comunidades que trabalham com a pesca artesanal.


Durante a festa, cerca de 20 toneladas do peixe são servidas nas tendas, e mais 40 toneladas são vendidas no mercado de peixes (in natura) ou servidas nos restaurantes da cidade. Isso sem contar os outros frutos do mar que chegam a 2,5 toneladas.

O Cardápio da Festa tem preços padronizados. No ano passado, uma tainha recheada com acompanhamentos que serve tranquilamente dois adultos custava R$ 40,00; portanto os preços não costumam ser proibitivos.

Além da comida, haverá shows musicais todos os dias (exceto às segundas) e a programação é variada, indo do fandango ao rock. Veja a programação de shows aqui.

Vamos conferir!

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Turismo comunitário na Baía de Paranaguá

Já tinha ouvido falar da Rede Caiçara de Turismo Sustentável de Paranaguá no ano passado. Sabia dos passeios de barco para pequenos grupos, dos passeios monitorados de caiaque na Baía, mas não sabia direito como o esquema funcionava.

Depois de uma conversa com a Sara Pontes, analista ambiental e uma das organizadoras da Rede, passei a entender melhor o esquema e me deu uma baita vontade de embarcar (literalmente) nessa.

É o seguinte: quatro comunidades caiçaras situadas no interior da Baía de Paranaguá se organizaram em conjunto com a Rede para oferecer pacotes turísticos práticos e bem baratos.

O objetivo da Rede é promover o turismo valorizando a cultura, a culinária e os atrativos locais, sem promover impacto ambiental e contribuindo para o sustento das comunidades.


Os pacotes incluem transporte de barco do centro de Paranaguá (Cais da Rua da Praia) até a comunidade, todas as refeições com pratos típicos caiçaras, hospedagem e transporte de barco de volta à Paranaguá. Tudo isso por R$ 150,00 por pessoa, para um fim de semana, com saída no sábado pela manhã e retorno no domingo a tarde, por exemplo. Também há a opção de fazer o passeio num dia só, indo pela manhã, almoçando e voltando à tarde.

As comunidades são Eufrasina, Piaçaguera, Ponta do Ubá e São Miguel, todas na Baía de Paranaguá. A viagem de barco leva de meia hora até um pouco mais de uma hora. Os lugares são tranquilos, livres de carros, motos, e quaisquer barulhos que atrapalhem o descanso.


Além das paisagens e da gastronomia há opções de passeios pro trilhas na Mata Atlântica, pesca, passeios de caiaque, banho de rio, etc.

Vamos visitar as quatro comunidades e vamos publicar fotos e descrições detalhadas sobre cada uma delas, com seus atrativos.

Já na Ilha de Valadares, que fica junto ao Centro de Paranaguá e há acesso por ponte, a Rede promove os passeios guiados de caiaques, vivências culturais de fandango e ciclismo pelo interior da ilha.

Para conhecer a Rede Caiçara de Turismo Sustentável e embarcar para as comunidades caiçaras, visite a página da Rede no Facebook. Ou escreva para o e-mail: tursustentavel@gmail.com

As fotos são da página da Rede Caiçara de Turismo Sustentável. 

sexta-feira, 29 de maio de 2015

Valadares: Associação de Moradores troca “lixo” por mantimentos


A Associação de Moradores da Ilha de Valadares faz todos os meses a “Troca Solidária” em que materiais recicláveis recolhidos pelos moradores são trocados por mantimentos para as famílias. O projeto é promovido pelo Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP) em parceria com a Associação de Recicladores Nova Esperança, com o aval do Ibama.


Funciona assim: os moradores da Ilha se cadastram e juntam materiais recicláveis como garrafas pet, plástico, papel, papelão, vidro, alumínio, etc. No dia da troca que acontece uma vez por mês, esses materiais são pesados e trocados por uma moeda social própria da Ilha, que tem o mesmo valor do Real, e com esse “dinheiro” são adquiridos os mantimentos.


Os materiais têm valor por quilo. Um kg de plástico vale 60 centavos, já o alumínio vale bem mais, o equivalente a R$ 2,00. Os mantimentos são “vendidos” a preço de custo.


Nesta quinta-feira, dia 28, foi realizada a segunda troca solidária, e bastante gente apareceu para trocar o material reciclado que recolheu. Conversei com uma família que juntou alguns sacos de recicláveis, e eles disseram que era praticamente só de seu consumo. Rendeu alguns “quilos de feijão” com certeza.


Não precisa nem falar, mas é o tipo de projeto em que todo mundo ganha. A natureza, os moradores, a Ilha, a cidade, o planeta...


Parabéns a Mirian Alaferdoglou que coordena a Associação dos Moradores e todos os voluntários. É um belo trabalho e merece apoio e reconhecimento!


segunda-feira, 18 de maio de 2015

Barra de Ararapira

Já registramos aqui no Balanço da Canoa o ponto extremo ao sul do Litoral do Paraná que é a Barra do Saí, na divisa com Santa Catarina. Agora é a vez do norte!


A Barra de Ararapira é o ponto extremo ao norte do Litoral do Paraná. Pertence ao município de Guaraqueçaba e fica na Ilha de Superagui, no outro extremo em relação à Vila de Superagui.

A vila de pescadores da Barra da Ararapira fica à margem do canal que separa o Paraná de São Paulo e tem cerca de duzentos moradores. Não há acesso por estradas, o mar é a estrada; mas nem barcos regulares atendem a localidade.


Da Vila é possível avistar a Ilha do Cardoso (SP) e as ondas do mar aberto no final da praia deserta de Superagui. A beleza, harmonia e tranquilidade do lugar é impressionante.

Fomos em um barco fretado pelo Grupo Mandicuera. Todos os anos eles fazem a Romaria com as Bandeiras do Divino Espirito Santo pelas vilas da baía de Paranaguá. Então eles começam lá na Barra da Ararapira e vem voltando, visitando casa por casa em dezenas de localidades, numa romaria que demora cerca de um mês.


A hospedagem na Barra da Ararapira é na casa dos pescadores. O atendimento é ótimo e o conforto é mais que suficiente. Mas não há telefone, sinal de celular ou internet, e a gente fica obrigado a curtir o lugar (ô dó!). A eletricidade é fornecida por painéis solares ou por geradores, quando necessário. A água vem de uma cachoeira no centro da ilha de Superagui. Os peixes são frescos, a cataia nasce por lá mesmo, então...

Fora algum barco fretado (que não custa barato), o jeito mais fácil de chegar lá deve ser por Ariri, que é a localidade mais próxima com acesso por estrada, mas é por São Paulo...

Penso que uma linha regular de barcos ligando Cananéia (SP) a Paranaguá ajudaria muito no desenvolvimento da Baia e de suas localidades, que são muitas e cheias de atrações.

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Uma semana para deixar Paranaguá mais limpa!


De 20 a 26 de abril, acontecerá em Paranaguá uma semana inteira dedicada ao problema do lixo na cidade. 

Este problema não é novo, assim como a necessidade de solucioná-lo. Por isso, todos os parnaguaras e vizinhos estão convidados a participar das atividades que acontecerão em diversos pontos da cidade. Será um verdadeiro “festival” de conhecimento através de palestras, oficinas, dinâmicas, amostras, mutirões, feiras, etc.

Esta é uma iniciativa da Rede Paranaguá Criativa e do Juventude Lixo Zero Brasil. Além de Paranaguá, outras cidades em todo o País também realizarão atividades durante este mês, promovendo a conscientização e ações de mudança.

Confira o banner com a programação. Clique aqui.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

No último boletim da temporada, só a Ponta da Pita em Antonina permanece imprópria para banho


O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) divulgou nesta quinta-feira (12) o último boletim de balneabilidade do Litoral desta temporada. Segundo os resultados das análises, apenas a Ponta da Pita, em Antonina, permanece imprópria para banho.

Nesta temporada, o órgão analisou a qualidade da água nos 47 pontos do Litoral do Estado que mais recebem pessoas nesta época do ano e apresentam maior preocupação quanto à contaminação da água. O monitoramento avalia a concentração de bactérias Escherichia coli (E.coli) na água, que possibilita a verificação da contaminação por esgoto sanitário clandestino, de acordo com os padrões estabelecidos pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).

Tomar banho em água contaminada pode causar doenças de pele, gastrenterite e infecções nos olhos, ouvidos e garganta. Doenças mais graves também podem ser transmitidas pela água, como hepatite A, cólera e febre tifoide.

Veja o boletim.

As informações são do IAP.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Rios de Morretes estão impróprios para banho


O Rio Nhundiaquara em Morretes está impróprio para banho.

A qualidade da água na orla paranaense se mantém própria para banho na maioria dos locais monitorados. Segundo o oitavo boletim de balneabilidade divulgado pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP), os resultados mostram que as condições da água estão impróprias para banho na Ponta da Pita, em Antonina, e no Rio Nhundiaquara e, pela primeira vez nesta temporada, no Rio Marumbi, ambos em Morretes.

O monitoramento avalia a concentração de bactérias Escherichia coli (E.coli) na água, de acordo com os padrões estabelecidos pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).

Leia aqui o Boletim do IAP.

As informações são do IAP.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Rio do Nunes liberado!


O sétimo boletim de balnaeabilidade da temporada, divulgado pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP) nessa quinta-feira (15) mostra que apenas dois locais de todo Litoral do Estado permanecem impróprios para banho. Os locais não recomendados para banho nesta semana são a Ponta da Pita, em Antonina, e o Rio Nhundiaquara, em Morretes.

Já no Rio do Nunes, também em Morretes, que se apresentou impróprio para banho no monitoramento anterior, foi registrada menor concentração de bactérias Escherichia coli (E.coli) na água e, portanto, encontra-se próprio para banho.

A medição da qualidade da água é feita semanalmente pelo IAP nos locais onde há maior concentração de pessoas na orla paranaense e na Ilha do Mel.

Confira o boletim. 

As informações são do IAP

domingo, 11 de janeiro de 2015

Barra do Saí – Guaratuba

No extremo sul do Litoral do Paraná fica um lugar encantado chamado Barra do Saí. O Rio Saí-Guaçu serpenteia por entre manguezais até desaguar no mar de maneira calma, protegido por uma pequena ilha que fica a poucos metros da praia. Esse Rio é a divisa entre Paraná e Santa Catarina.

A foz do Rio Saí-Guaçu forma uma pequena baía mais que propícia para banho. Com a maré baixa, é possível alcançar a pequena ilha a pé. A travessia da pequena baía também não é difícil para quem souber nadar.


Do lado do Paraná, estamos no final do Município de Guaratuba. Há uma pequena estrutura de bares restaurantes e pousadas familiares.


Do lado de Santa Catarina fica o Município de Itapoá. Não há urbanização próxima e a natureza está bem preservada. Isso foi possível pois logo há mais uma barra, a do Rio Saí-Mirim. Como os nomes indicam, o Saí-Guaçu é o maior e o Saí-Mirim, menor. Os dois rios são como irmãos formando um belo estuário, muito procurado para pesca. 


O acesso é a partir da PR 212, numa das rotatórias no caminho de Guaratuba para a BR 101. A estrada é excelente, totalmente asfaltada. O lado negativo é que para proporcionar o acesso e construir loteamentos, um longo trecho de mangue foi e está sendo aterrado.

sábado, 10 de janeiro de 2015

Rios em Antonina e Morretes impróprios para banho


O sexto boletim de balneabilidade da temporada publicado pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP) mostra que as condições da água no Litoral paranaense foi alterada nesta semana, em comparação com as análises anteriores. Os locais considerados impróprios para banho são a Ponta da Pita e o Rio Nunes (foto), em Antonina, e Rio Nhundiaquara, em Morretes. São monitorados 90 quilômetros de faixa de areia, além dos pontos na Ilha do Mel.

Segundo os técnicos do Instituto, esta alteração tem relação com o aumento população que foi passar a virada de ano no Litoral. “Essa alteração já era esperada, e típica para essa época do ano, devido ao número crescente de pessoas no Litoral. 

Esta seria uma boa oportunidade para o governo do Estado e as prefeituras agirem, aumentando a fiscalização e investindo em esgoto sanitário de verdade, para que os rios e praias fiquem limpos, o banho seja seguro e a natureza seja preservada. Mas desse governo não se espera muita coisa...

O boletim de balneabilidade é publicado semanalmente pelo Instituto Ambiental do Paraná.

Clique aqui e confira.

Guaratuba – Mercado de Pescados

Guaratuba é uma das cidades mais bonitas e aconchegantes que eu conheço. Possui diversas praias, desde as mais badaladas, até recantos bucólicos, quase desertos. Tem uma linda e imponente baía com muitos rios bem preservados, manguezais e criatórios de ostras. Comporta também um longo trecho de serra, com uma vasta área de preservação permanente. Isso tudo sem falar que é um dos principais locais de veraneio do Paraná e recebe turistas de todo o País.


Dito isso, vamos falar do Mercado Municipal de Pescados de Guaratuba. Nas semanas passadas, já mostramos os mercados de Paranaguá e Matinhos. Esses locais têm grande importância para a manutenção dos costumes alimentares locais, além de contribuir para o sustento de toda uma comunidade de pescadores, cultivadores e beneficiadores de pescados do Litoral.


O Mercado de Pescados de Guaratuba é o menor, mais limpo e organizado, e também o mais caro entre os três. Possui cerca de 20 boxes com variedade interessante de peixes, crustáceos e moluscos.  Foi nesse mercado que encontramos os produtos mais vistosos e mais bem acondicionados. A ventilação é muito boa, evitando odores fortes.


Mesmo estando com preços acima dos mercados de Paranaguá e Matinhos, o mercado de Guaratuba tem preços convidativos, levando-se em conta que estamos em alta temporada. Além dos boxes de pescados há um restaurante com pratos típicos da culinária caiçara, uma loja de panelas e utensílios de cozinha, além de temperos e artesanato.

O Mercado fica longe das praias, mais perto da baía; mas além desse há outros mercados menores na Praia Central e na Praia de Caieiras.

Para quem, além da praia, gosta de cozinhar, é um prato cheio!

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Balneabilidade da água se mantém no litoral

A balneabilidade da água na orla paranaense se mantém própria para banho na maioria dos locais monitorados pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP). Dos 90 quilômetros de faixa de areia, além dos pontos na Ilha do Mel, apenas 200 metros na Ponta da Pita, em Antonina, se apresentam impróprios para banho.

As informações estão no 4º boletim de balneabilidade da temporada divulgado nessa quarta-feira (24) pelo IAP. O monitoramento da qualidade da água é realizado desde a criação do órgão ambiental e avalia a concentração de bactérias Escherichia coli (E.coli) na água, que possibilita a verificação da contaminação por esgoto sanitário clandestino, de acordo com os padrões estabelecidos pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).

Por isso, o IAP alerta para que ao alugar uma casa para a temporada, o veranista verifique se o imóvel está devidamente ligado à rede de esgoto do município ou se a fossa séptica está devidamente limpa.

O boletim com as informações sobre o monitoramento das prainhas artificiais do lago de Itaipu e do terminal turístico do rio Paranapanema, no norte do Estado, será divulgado nessa sexta-feira (26). Na semana de Ano Novo o boletim referente ao Litoral será emitido na quarta-feira (31) e o que dizem respeito ao interior na sexta-feira (2).

SINALIZAÇÃO - No Litoral, os veranistas podem acompanhar a qualidade das águas por intermédio de bandeiras instaladas na orla, em totens eletrônicos e outros serviços do Governo do Paraná. A bandeira de cor vermelha significa que a água está imprópria para banho nos 100 metros à esquerda e à direta da sinalização. A azul indica que a água possui bons índices e pode ser aproveitada pelos banhistas.

Os veranistas de todo Estado também podem obter essa informação no site do IAP (www.iap.pr.gov.br), junto à imprensa e nos comércios locais.

Confira o boletim em anexo.

Fonte e foto: IAP