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quarta-feira, 13 de julho de 2016

Fandango com o Mandicuera na Feira da Lua... em Santa Terezinha

A ligação dos balneários de Pontal do Paraná com Paranaguá é mais que natural, afinal faziam parte do mesmo município até 1995. Talvez por isso, seja normal que coisas parecidas aconteçam em Paranaguá e Pontal. Parecidas...

A epidemia de dengue que motivou o cancelamento do Carnaval em Paranaguá neste ano, também motivou a realização de um "Banho à Fantasia" alternativo no Balneário de Santa Terezinha. Agora, me vem a notícia de que a mesma Santa Terezinha também tem sua "Feira da Lua"...

Mas, superadas as "coincidências", a Associação de Moradores e Proprietários dos Balneários de Santa Terezinha e Itapuã, que promove a "Feira da Lua" por lá, está promovendo de 14 a 17 de julho o "Arraiá da Lua".


Serão quatro dias em que o calçadão do Balneário de Santa Terezinha terá barracas com brincadeiras, comidas típicas juninas, dança de quadrilha e shows diversos. A atração de sexta-feira (15) é o Fandango com o Grupo Mandicuera, de Paranaguá.


Na quinta-feira (14) a animação fica por conta do grupo Forró Maneiro; e no sábado (16), haverá shows com as bandas Uísque Caiçara e Rastainha. Mais detalhes, na página do evento no Facebook. 

O detalhe irônico dessa história é que os grupos de fandango de Paranaguá não costumam tocar na "Feira da Lua" digamos "original", que acontece todas as terças-feiras na Praça dos Leões, em Paranaguá.

Justiça seja feita, duas vezes por mês, a Fumcul realiza um baile no Mercado do Café em que os quatro grupos de fandango da cidade de revezam, animando a noite. Mas ainda é pouco para um ritmo tão bonito e único, e com tantos admiradores, como é o fandango caiçara.

terça-feira, 19 de abril de 2016

Antonina é Blues no feriadão!

A belíssima cidade de Antonina vai receber neste feriadão de Tiradentes o 2° Antonina Blues Festival. Os shows começam na tarde quinta-feira (21) e vão até a noite de sábado (23) sempre variando os locais.

Além do ritmo característico dos negros da América do Norte, Antonina vai receber Food Trucks de comida, bebidas e de cultura; sem falar nas atrações permanentes da cidade, que é histórica, tem muitas belezas naturais e excelentes restaurantes.

A organização do evento é do Marcos Maranhão que comanda o Hotel Camboa Capela e é um incansável agitador cultural de Antonina e do Litoral paranaense. Ele que articula e mobiliza os comerciantes locais para viabilizar esse evento e diversos outros durante o ano.

Estaremos por lá durante o festival fotografando e curtindo Antonina que é linda. Com boa música então, fica imperdível!

Mais detalhes no evento do Facebook. 

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Festival de Rock e Feira de Escambo em Antonina marcam a abertura do verão no Litoral

Neste sábado, 19 de dezembro um festival em Antonina vai marcar a abertura do verão no Litoral do Paraná.

Será o II ROCK CAMBOA que trará shows das seguintes bandas: The Professors (Matinhos) + ILLbred (Paranaguá) + The Strummers (Curitiba) + Bad Folks (Ctba-Floripa).


Além disso, as minhas fotos do projeto "Um Outro Porto" estarão expostas no Hotel Camboa.

Haverá também um feira de escambo de qualquer tipo de objeto: Será a primeira Feira de Escambo da Guarapirocaba.


Às 20h haverá apresentação da Orquestra Filarmonica de Antonina no Teatro Municipal.

Os restaurantes servirão deliciosos frutos do mar e barreado e durante toda a feira. Haverá chopp artesanal da cervejaria OZEAN de Paranaguá! Os espetáculos gratuitos e o escambo é grátis também!

Todos estão convidados!!!

A produção é do genial Marcos Maranhão, que faz de tudo para agitar a cidade e trazer as melhores atrações para animar a bela Antonina. Aliás, para quem for de fora, a dica é que se hospede justamente no Hotel Camboa. Lugar maravilhoso, com direito a piscina na beira da Bahia.

Para os mais aventureiros, no domingo (20) haverá um passeio de caiaque pela baia de Antonina saindo do Trapiche indo até a Ponta da Pita.

Imperdível!

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Turismo: Empresários reivindicam recursos emergenciais do Estado para o setor

Comissão de Turismo define emendas para ações emergenciais para divulgação de atrativos do Paraná
Em audiência pública sobre o “Turismo no Orçamento do Estado para 2016”, os deputados estaduais da Comissão do Turismo definiram apresentar emendas coletivas à Lei Orçamentária Anual (LOA), em tramitação na Assembleia Legislativa, para a realização de ações “emergenciais” de divulgação dos atrativos turísticos do Paraná.

Por sugestão do vice-presidente do Conselho Paranaense de Turismo (Cepatur), João Jacob Mehl, as emendas serão dirigidas para promoção e participação em feiras (R$ 1 milhão), material publicitário (R$ 1 milhão) e elaboração de um plano diretor do turismo para os próximos 10 anos, chamado de Master Plan (R$ 600 mil).

O presidente da Comissão de Turismo, deputado Chico Brasileiro (PSD), afirmou que priorizará também a inclusão de previsão da contrapartida estadual para o Programa de Desenvolvimento Integrado do Turismo Sustentável (PDTIS), elaborado em 2012 e aprovado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), num total de US$ 100 milhões.

“Não há mais dúvidas de que podemos transformar o turismo num carro-chefe da economia do Paraná, ao lado da indústria e da agropecuária”, afirmou Brasileiro. “Assim como aconteceu na Espanha e em Portugal, o turismo poderá ser a tábua de salvação para a crise econômica”, completou.

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Antonina + Camboa Capela Hotel + Ruído/mm

Eu disse uma vez que as cidades mais bacanas do Litoral do Paraná eram as que não tinham praias. Falava de Morretes e Antonina. Não sei se ainda penso assim. Guaratuba é linda, Matinhos tem muita coisa boa, assim como Pontal do Paraná. Paranaguá nem se fala, além da história e da cultura, tem a Ilha do Mel….

Bom, sem disputas ou superlativos tudo fica mais fácil, não é?

Panorâmica da baía vista da piscina do Hotel
E para a retomada do blog, abrindo os trabalhos para temporada 2015/16, fomos a Antonina. 

Com menos de 20 mil habitantes e mais de 300 anos de história, Antonina é cheia de personalidade. Situada à beira da Baía de Paranaguá, a cidade tem o porto que movimenta a economia, tem um belo conjunto arquitetônico de casarões coloniais, além da deliciosa gastronomia com o barreado e muitos frutos do mar.



Já falamos do Recanto do Rio do Nunes no ano passado. Desta vez, fomos conhecer o Camboa Capela Hotel e curtir um show da banda curitibana Ruído/mm.


Não costumo falar muito de estabelecimentos comerciais, mas o Camboa Capela é bem mais que isso, é uma experiência cultural. O complexo do hotel abriga algumas construções de épocas diferentes, com um casarão colonial na frente, um prédio mais moderno no meio, e mais um salão dentro das ruínas de uma construção do século XVIII. 

O despojamento na arquitetura aliado à riqueza de detalhes nos ornamentos tornam todas as áreas muito simpáticas e aconchegantes. A decoração tem grandes rodas de madeira usadas em antigos engenhos de farinha, bastante artesanato local, belas fotos, pinturas, mapas, etc. Isso sem falar nos jardins e na mobília. Duas piscinas, uma aquecida e outra com bar molhado completam a área de lazer com vista para a Baía de Antonina.


O Camboa Capela de Antonina é gerenciado por Marcos Maranhão, que também é o responsável pela agenda de shows e exposições. Aí que entra o Ruído/mm, atração musical do domingo, dia 11/10. Mais do que um empresário, Marcos é um agitador cultural que abre espaço para a música independente aliando bom gosto e simpatia.



O show do Ruído/mm foi no salão das ruínas, ao lado da piscina, e teve um excelente público. O detalhe “fofo” foi a primeira fila ocupada por crianças, alguns deles filhos dos integrantes da banda. 

A banda, como o nome sugere, é bem experimental, fazendo um rock instrumental entre progressivo, psicodélico e shoegaze; isso sem falar nas referências ao velho oeste de Ennio Morricone. Imagine Violeta de Outono, Pink Floyd e Sonic Youth fazendo trilha para filmes do Sergio Leone…



Bom, tudo isso pode soar estranho, mas quem viu ficou hipnotizado, inclusive as crianças que festaram a valer. Foi uma comoção, com direito a bis!



E nem a chuva atrapalhou o fim de semana com feriado na bela Antonina. Para encerrar, no dia das crianças, teve apresentação de teatro de bonecos no coreto da praça, com um espetáculo encenado por Ruddy K Castillo Rojas; também organizada pelo Marcos Maranhão. 

Nos despedimos querendo voltar logo. Super recomendo!

sábado, 5 de setembro de 2015

Minha exposição de Fotos "Um Outro Porto"

Sei que venho negligenciando este blog há alguns meses, mas é por um bom motivo para mim. Estou trabalhando na minha primeira exposição de fotos que será aberta no comecinho de outubro, no dia 02, na Casa Monsenhor Celso, aqui em Paranaguá.

Isso é uma grande honra e um grande desafio para mim.

Mas eu prometo (para mim mesmo) que assim que exposição estiver aberta eu volto a escrever. Mesmo por que, estou com saudades de conhecer lugares, fotografar paisagens e curtir as praias e rios do nosso litoral.

Visite o evento no Facebook e confirme presença! Lá é possível visualizar mais fotos e obter maiores informações sobre a exposição. 


A seguir, o release de divulgação da expo: 

Exposição de fotos revela o lado cinza do Porto do Paranaguá

Com o título “Um Outro Porto” o fotógrafo Ivan Ivanovick realizou durante os últimos meses um ensaio fotográfico que agora vira exposição, registrando o entorno urbano do Porto de Paranaguá. A exposição abre no dia 02 de outubro e fica até o fim do mês na Casa Monsenhor Celso, no Centro Histórico de Paranaguá. Detalhes e contato no final deste release. 

As fotos mostram os contrastes e a disputa de espaço entre a cidade e o porto. As paisagens duras, empoeiradas ou molhadas são reveladas em registros monocromáticos e coloridos, dependendo do enfoque. São ruas, trilhos, armazéns e esteiras de transporte de grãos, além dos caminhões, contêineres, trens e pássaros disputando espaço num painel melancólico de abandono e solidão. 

O projeto é apoiado pela Lei 1973/96 de Incentivo Fiscal para a Cultura no Município de Paranaguá e surgiu do interesse de registrar a estética proporcionada pelo Porto à cidade.

Desde que veio a Paranaguá, em dezembro de 2013, esse é um dos aspectos da cidade que mais chamam a atenção de Ivanovick. Para ele, “Paranaguá é uma cidade privilegiada com muitas belezas naturais e com uma rica arquitetura histórica. Há muitos fotógrafos que fazem belos registros desses aspectos, digamos, mais palatáveis da cidade. No entanto, as entranhas dos armazéns cinzentos, das filas de caminhões, dos trens enferrujados, dos pombos comendo os restos dos grãos espalhados pelas ruas carecem de registro, não só como denúncia, mas também pela estética que proporcionam.”

O fotógrafo acrescenta ainda que, mesmo o Porto, quando é retratado, é em belas fotos aéreas, mostrando grandes navios atracados, recebendo as cargas de milhares de toneladas; nunca aparecem os caminhos que as cargas fazem pela cidade até chegar ao cais. “O registro das entranhas desse porto, que é a realidade vivida por uma grande parcela dos parnanguaras, é uma forma de fazer com que as pessoas se identifiquem, se reconheçam na sua própria realidade e possam refletir e agir sobre ela e até mesmo encontrar beleza nessa paisagem cinzenta.” diz Ivanovick.

Serviço: Exposição de Fotos “Um Outro Porto”
De: Ivan Ivanovick
Abertura: 02 de Outubro de 2015 às 20 horas
Exposição: De segunda a sexta-feira, das 8h às 11:30h e das 13:30h às 18h. Sábados, das 9h às 13h.
Local: Casa Monsenhor Celso
Largo Monsenhor Celso, 23, Centro Histórico, Paranaguá - PR


sexta-feira, 10 de abril de 2015

Grupo Mandicuera parte para a Barra da Ararapira dia 17, para a Folia do Divino e há vagas no barco!

A Associação Mandicuera promove na próxima semana uma viagem de barco até a Barra da Ararapira, na divisa com São Paulo. A viagem marca o início da peregrinação da Bandeira do Divino Espirito Santo, tradição preservada pela Associação e por outros grupos de Fandango da região.


A saída do barco será na sexta-feira, dia 17 pela manhã e o retorno será no domingo, dia 19. O barco que deve levar cerca de 80 pessoas vai atravessar a Baía de Paranaguá, passar pela Baía dos Pinheiros em Guaraqueçaba, seguir pelo Canal do Varadouro que separa o Paraná de São Paulo.


Em Ariri, que fica do lado de São Paulo, embarcam o mestre Zé Pereira e sua turma de fandango. O Barco também vai fazer uma parada na “cidade fantasma” de Ararapira, seguindo por fim para a localidade da Barra da Ararapira onde haverá o encontro com os fandangueiros de Cananéia, Iguape e Peruíbe.

Na Barra da Ararapira haverá a romaria durante todo o dia de sábado, e um baile de fandango com os quatro grupos se revezando durante toda a noite. Ufa!

As romarias do Divino Espírito Santo são herança dos primeiros colonizadores portugueses e açorianos e são realizadas há mais de quatrocentos anos em comunidades tradicionais. A origem da celebração remete ao século XIII em Portugal. Para saber mais, clique aqui.

Para participar da viajem, entre em contato com a Associação Mandicuera. Os telefones estão no banner acima.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Fandango e Boi de Mamão no Carnaval de Paranaguá

O Carnaval chegou, mas se você não gosta de escolas de samba, desfiles, ou blocos, há opções muito divertidas na cidade de Paranaguá. Durante as folias de Momo também acontecem os últimos bailes de Fandango antes da quaresma, e a encenação do Boi de Mamão.

Os Bailes de Fandango serão nos dias 14, 16 e 17 de fevereiro (sábado, segunda e terça) no Mercado do Café, com início as 22 horas. No sábado, quem anima o baile é Mestre Brasílio, na segunda Mestre Nemésio, e encerrando a folia de Carnaval o Grupo Mandicuera toca o baile de terça-feira. A entrada e gratuita.

Respeitando a quaresma, o próximo Baile de Fandango acontece somente no dia 04 de abril com o Grupo de Mestre Romão.

O Boi de Mamão será encenado pelo grupo Mandicuera no dia 17 de fevereiro, terça-feira, a partir das 15 horas, na Rua da Praia, Centro Histórico de Paranaguá.

Mas quem quiser pode participar da encenação. O Grupo Mandicuera vai ensaiar o Boi nos 13, 14, 15 e 16 a tarde na sede da Associação Mandicuera, que fica na Ilha de Valadares.

Para participar da brincadeira basta ligar para a Mariana Zanette – 84500170; ou para a Associação Mandicuera – 34255275. Crianças e adultos são bem-vindos!

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Carnaval no Litoral, quem vem?

Passar o Carnaval no Litoral é um clássico. É o último grande feriado das férias e marca o fim da temporada de verão nas praias. Nesses dias, as praias, hotéis e pousadas ficam lotadas. Todos querem dar mais um mergulho e curtir um sol. Mas não é só de praia que é feito o Carnaval do Litoral, muito pelo contrário.

É nas cidades de Paranaguá e Antonina que acontecem os carnavais mais tradicionais e animados do Paraná. As duas cidades históricas têm forte tradição nas folias de Momo, com bailes públicos e diversas atrações que valem a pena conferir.
Em Antonina a folia começa na sexta-feira 13 (ops!) às 21 horas com a abertura oficial seguida de baile público movido a trio elétrico. Nos dias seguintes a festa continua todas as tardes na Ponta da Pita com som mecânico; e a noite no centro da cidade, com desfiles de blocos, escolas de samba, concurso das escandalosas e blocos de sujos.

O Carnaval em Antonina é bem democrático e alegre. Este ano não haverá camarotes ou arquibancadas, então a folia será na rua mesmo, no calçamento. Famílias inteiras se fantasiam e vão pras ruas, o que é, no mínimo, bem engraçado.

Em Paranaguá a programação é parecida, mas tem mais detalhes. Já tivemos o Banho à Fantasia (ou abadá?) que foi nesse domingo (08) e reuniu mais de 30 mil pessoas segundo estimativa.

Também antecedem o Carnaval Mostra Carnavalesca no Teatro Municipal Rachel Costa e a Apresentação de Marchinhas na Praça Fernando Amaro, ambos durante esta semana. Na sexta-feira há eterna disputa dos clubes com os bailes do Vermelho e Preto, do Vermelho e Branco e do Azul e Branco.

Os Blocos Carnavalescos e Escolas de Samba desfilam dias 14 e 15 na Avenida Maximiano da Fonseca. Ainda há bailes de fandango no Mercado do Café, o Baile Tricolor, apresentação do Boi de Mamão do Mandicuera, Baile à Fantasia no Clube Literário, sem falar no Carnaval da Ilha do Mel.... Ufa! Confira a programação completa aqui.

Em Morretes também há Carnaval de Rua de 13 a 17 de fevereiro na rua da Estação. Confira os detalhes aqui.

Nas cidades praianas: Matinhos, Guaratuba e Pontal do Paraná também haverá carnaval de rua; mas, sem demérito, nada que se compare com os eventos de Antonina e Paranaguá. Então fica a dica para quem vier para as praias, fica tudo tão perto... separe um noite ou duas para conferir a folia nessas cidades que esbanjam alegria e tradição.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Tempo de Almanaque - Exposição no SESC Paranaguá


Tempo de Almanaque é uma exposição que registra boa parte da história cultural e social do Brasil desde a década de 1930. Os almanaques de farmácia, que compõem a mostra, cumpriram em seu tempo um importante papel social de levar às famílias brasileiras informações sobre cultura, educação, saúde e lazer. A exposição é um passeio pela história do país.
Almanaques

Os almanaques de farmácia já ocuparam lugar de destaque nos lares brasileiros. Tanto é verdade que alguns exemplares vinham acompanhados por barbantes, para serem pendurados em paredes ou portas, ao alcance da família.

Estas publicações cumpriram, durante décadas, a função de informar e entreter. “Os almanaques faziam, por vezes, o papel de cartilha, auxiliando adultos e crianças na alfabetização e no aprendizado da leitura, ou atuavam como agentes de civilização e progresso, divulgando novos hábitos de higiene e colaborando com a prevenção de doenças e o saneamento urbano. Informações úteis eram reunidas ainda a jogos, textos literários, calendários, propagandas, cartas de leitores e passatempos”, revela Gabriela Varanda, autora do catálogo que é entregue aos visitantes da exposição.

Paranaguá é a primeira cidade a receber, em 2015, a exposição “Tempo de Almanaque”, no período de 3 de fevereiro a 19 de março. Todo o material que compõe a exposição é resultado da coleção da cuiabana, doutora em Literaturas de Língua Portuguesa e pós-doutoranda em Literatura Comparada, Yasmin Nadaf. Desde pequena, ela coleciona gibis, periódicos, livros e almanaques diversos.

A exposição conta a história dos pequenos livretos que já incentivaram a venda de perfumes e remédios, divulgaram hábitos de higiene, colaboraram com a prevenção de doenças e com o saneamento urbano, além de servirem como passatempo e material de leitura.

Fonte: SESC Paraná

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Quer brincar o Boi de Mamão com o Mandicuera?



A Associação Mandicuera está recrutando foliões, adultos e crianças, para brincar com o Boi de Mamão do Mandicuera que fará sua apresentação pública no dia 16 de fevereiro, segunda-feira de carnaval, a partir das 15 horas, na Rua da Praia em Paranaguá.


A participação na brincadeira necessita de ensaios que serão nos dias 13, 14 e 15 (sexta, sábado e domingo), sempre às 16 horas, na Associação Mandicuera, que fica na Ilha de Valadares.

Para participar da brincadeira basta ligar para a Mariana Zanette – 84500170; ou para a Associação Mandicuera – 34255275.

As fotos são da apresentação do Boi do Mandicuera no Carnaval passado. Leia mais aqui. 

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Um pouco da história de Paranaguá (e de toda a região)


A importância histórica de Paranaguá é bastante anterior ao que todos estamos acostumados a acreditar. Pernagoa era a sede (capital) da nação Carijó, caahijo – os filhos da mata, por ser ali naquelas altas ribanceiras a moradia do chefe e seus descendentes.

Toda a costa, de Cananéia até a barra de São Francisco, pertencia então à nação Carijó, grupo tribal pertencente à família tupi-guarani. Muitas eram as tribos desta grande e poderosa gente, fixada pelas costa, ilhas e ribanceiras de rios. Cada tribo tinha seu cacique, mas todos prestavam obediência irrestrita o grande cacique, o chefe da nação.

As grossas crostas dos sambaquis eram a pedra solarenga dos grão-caciques. O chefe supremo não era eleito como os caciques comuns, porque ele era a tradição. Os tambaquibas eram o livro aberto de sua genealogia e quanto mais camadas, mais nobre a estirpe.

A vara de chefe passava de pai a filho numa perfeita dinastia, e o grão-cacique era sempre a voz do último conselho, a voz da sabedoria e da decisão, porque era voz da história Carijó.

O Ytim-berê também lhe pertencia e só os da sua descendência podiam carijar naqueles mangais. Isso era sabido de todos, pois o nome já dizia:

Y= rio; 
TIM= baixios; 
BERÊ= grande cacique.  

Isto é, rio de baixios pertencentes ao chefe da nação, daí o nome atual de Itiberê, legitimo e histórico.

Esse texto foi extraído do Plano Municipal de Cultura de Paranaguá, que está em fase de consulta pública para aprovação, e vale muito a pena ser lido, nem que seja só por diversão! 

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Plano Municipal de Cultura de Paranaguá


Acompanhamos na noite dessa terça-feira, dia 25, na Casa Cecy, o lançamento da minuta do Plano Municipal de Cultura de Paranaguá. O Plano, após finalizado, deverá ser o instrumento que embasará as políticas públicas de cultura da cidade para os próximos 10 anos.

A minuta do plano foi redigida pela Fundação Municipal de Cultura de Paranaguá, e a partir de agora o texto está aberto a sugestões e correções da população. As contribuições podem ser enviadas pelo portal da Fumcul: www.fumcul.com.br através de um formulário eletrônico próprio, disponível no site.

Independente das contribuições que possam vir e completar o plano, o texto apresentado já é uma joia, só precisa ser lapidado. Em pouco mais de 90 páginas, a Fumcul apresenta diagnóstico sucinto sem ser superficial da formação histórica que resulta na cultura parnagurara e da realidade sócio-econômica atual. Em seguida, o plano expõe o patrimônio (que não é pequeno) e as estruturas de administração, planejamento e financiamento da cultura.

As demandas cotidianas, os limitadores financeiros e administrativos são barreiras a serem transpostas para que se atinja os objetivos de democratização e preservação da cultura e do patrimônio (material e imaterial) local.

É obvio, mas importante lembrar, a enorme riqueza histórica e cultural que Paranaguá acumulou nos 366 anos de história colonizada, e nos milhares de anos de história dos povos nativos.

Contribuir para que a cultura resultante dessa história proporcione uma vida melhor para a população é uma tarefa que não cabe somente à Fundação Municipal de Cultura ou aos artistas, artesãos, estudiosos, historiadores, professores e agentes culturais da cidade. É uma tarefa de todos que desejam um futuro melhor.

Ler a minuta do Plano Municipal de Cultura de Paranaguá e contribuir para sua redação é uma excelente maneira de contribuir com essa história.

Em tempo: O Sistema Nacional de Cultura desenvolvido pelo Governo Federal, ao qual o Município de Paranaguá aderiu recentemente, foi elogiado no evento como um importante mecanismo para o desenvolvimento da cultura local de maneira integrada às políticas nacionais. 

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Fandango Caiçara vai receber certificado de Patrimônio Cultural


A expressão musical Fandango Caiçara vai receber o certificado de Patrimônio Cultural durante a 5° Festa do Fandango Caiçara de Paranaguá, que vai acontecer entre os dias 15 e 17 de agosto.  O evento é uma realização do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e da Fundação Municipal de Cultura de Paranaguá (FUMCUL).

Durante os três dias de evento, os participantes vão poder participar da entrega do certificado, de mesas-redondas e da formação do Grupo de Trabalho para a Salvaguarda do Fandango e Comitê Gestor do Fandango. O encontro também vai mostrar Roda de Viola, Causos, Feira de Artesanato e Gastronomia Caiçara.

Programação

• 15/08 -  20h – Entrega do Certificado de Registro de Bem de Natureza Imaterial do Fandango Caiçara aos Mestres Fandangueiros. Local: Câmara Municipal de Paranaguá. Rua João Estevão, 361. Centro Histórico.

• 16/08 -  09h30min – Mesa Redonda “Desafios e Perspectivas para a Salvaguarda do Fandango” (Fundação Municipal de Cultura – FUMCUL -, IPHAN, IFPR, UFPR, grupos de fandango de Paranaguá: Ilha dos Valadares, Pés de Ouro, Mandicuera, Mestre Romão)

10h30min – Conferência “A Importância do Fandango para a Sustentabilidade do Território Cultural Caiçara” (Prof. Antonio Carlos Diegues – NUPAUB/USP)

14h – Formação do Grupo de Trabalho para a salvaguarda do Fandango e Comitê Gestor do Fandango. Local: Casa Cecy. Rua XV de Novembro, 499. Centro Histórico.

20h – Baile de Fandango com os grupos: Ilha dos Valadares – Mestre Brasílio, Pés de Ouro – Mestre Nemésio, Mandicuera – Mestre Aorélio, Mestre Romão. Local: Mercado do Café. Haverá feira de artesanato e gastronomia no entorno do Mercado.

•  17/08 – 15h – Café com banana e fandango + Roda de Viola com os Mestres + Causos com Rogério Soares e Pilda Costa + Feira de Artesanato e Gastronomia Caiçara no entorno do Mercado.

Fandango Caiçara

O Fandango Caiçara é uma expressão musical-coreográfica-poética e festiva, cuja área de ocorrência abrange o litoral sul do estado de São Paulo e o litoral norte do estado do Paraná. Essa forma de expressão possui uma estrutura bastante complexa e se define em um conjunto de práticas que abrange o trabalho, o divertimento, a religiosidade, a música e a dança, prestígios e rivalidades, saberes e fazeres.

O Fandango Caiçara se classifica em batido e bailado ou valsado, cujas diferenças se definem pelos instrumentos utilizados, pela estrutura musical, pelos versos e toques. Nos bailes, como são conhecidos os encontros onde há Fandango, se estabelecem redes de trocas e diálogos entre gerações, intercâmbio de instrumentos, afinações, modas e passos viabilizando a manutenção da memória e da prática das diferentes músicas e danças.

O Fandango Caiçara é uma forma de expressão profundamente enraizada no cotidiano das comunidades caiçaras, um espaço de reiteração de sua identidade e determinante dos padrões sociais.

via IPHAN e Blog do Esmael

terça-feira, 29 de julho de 2014

366 vezes Paranaguá

Para comemorar esse meu primeiro 29 de julho morando aqui, vamos no ritmo da canção que deu nome ao Blog Balanço da Canoa:



Música de Alecir Carrigo.

domingo, 8 de junho de 2014

Mandicuera, enfim

O Itiberê separa Valadares do centro de Paranaguá.
O meu conhecimento de Valadares, a ilha, com sua cena de fandango, vinha do Fato, o grupo.

Nada muito forte, a música é estranha, hipnótica. Batida, repetida. Lembra caipira, mas tem canto gregoriano, tem dissonância forte. Uma alegria melancólica de mar. Mantra de açoriano, caiçara.

Vindo morar em Paranaguá, fomos assistir no carnaval, uma apresentação do grupo Mandicuera, com o auto do Boi de Mamão (vide matéria deste blog).


Neste fim de semana, eles fizeram a festa do divino. Tradição.

Tentamos ir no sábado, para o almoço, mas não achamos. A fome bateu e voltamos. A Ilha dos Valadares, não sabíamos, é enorme. Mais de 30 mil habitantes. Tentamos de novo no domingo, com mais vontade. Perguntamos. Andamos 40 minutos e achamos.

Chegando lá, a nossa timidez (jacus de tudo) demoramos a conversar. Mas deu tudo certo. O lugar é simples. Uma resistência que eu só tinha visto em punks sustenta uma vida que tem uma graça particular.


Tinha uma bebida de nome engraçado: “mãecafilha”, uma cachaça com melado. Tinha uma casa de farinha, e eles estavam fazendo farinha de mandioca ali. E tinha um almoço no fogão a lenha: barreado, banana da terra, peixe seco ensopado e os acompanhamentos brasileiros (arroz, feijão, salada...).


Tinha pessoas que são de outro universo, como o Seu Leonildo (foto acima), um mestre do fandango e da simpatia. Vindo de um lugar que não se chega de carro. Que faz um tipo de música que ninguém mais faz... tinha.


Tinha gente tentando aprender... e aprendendo. Um outro jeito de viver. Um sorriso mais leve.


Uma linda capela e um mar de lá.


E a Dona Regina. O melhor papo do dia.


Mais fotos, lá no face:


Mais fotos na página: Publicação by Xis Foto Lambe-Lambe Digital.

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Flores Dispersas - Fragmentos da Vida sobre a poeta Julia da Costa


O SESC Paranaguá exibiu no dia 29 de maio a peça "Flores Dispersas - Fragmentos da vida" sobre a poeta Julia da Costa, uma brilhante artista parnaguara.


O espetáculo aborda a vida e obra da poeta, figura controvertida, forte, decidida e à frente de seu tempo. A peça se inicia na fase final da vida de Júlia e se utiliza de cartas de amor, prosas, poemas e trechos biográficos para apresentar ao público a surpreendente e enigmática personalidade de uma importante, mas pouco conhecida, poeta paranaense.


Super, mas suuuuper recomendo.

Mais fotos na página do Xis Foto no Facebook: https://www.facebook.com/XisFoto