terça-feira, 18 de março de 2014

CineMAE – Cinema alternativo em Paranaguá

Cartaz de divulgação da estréia do CineMAE, em 2012
CineMAE é o Cineclube do Museu de Arqueologia e Etnologia da UFPR, o MAE, na cidade de Paranaguá, litoral do Paraná. Está na ativa desde 2012. Segundo o blog do CineMAE, “É a realização de um projeto antigo, o de fornecer à cidade um espaço de promoção e debate da linguagem cinematográfica e sua enorme potencialidade tanto na circulação quanto na produção de conhecimento.”

A cada mês, o CineMAE apresenta um ciclo temático. O ciclo de março de 2014 é “Mulheres – Dramas e Lutas”; com uma seleção de filmes para comemorar o Dia Internacional da Mulher. As sessões são aos sábados, 19h30min. Vale a pena conferir!


Serviço
“CineMAE apresenta Ciclo MULHERES – Dramas e Lutas”
Quando: Março de 2014, todos os sábados, às 19h30
Onde: Auditório do Museu de Arqueologia e Etnologia da UFPR – Rua XV de Novembro, 575, em frente à Praça 29 de julho – Centro Histórico – PARANAGUÁ/PR.
Mais informações: (41)3721-1200 ou (41)3313-2045 

segunda-feira, 10 de março de 2014

Mistérios do Lagamar - Minissérie da Revista RPC ambientada em Paranaguá

A minissérie Mistérios do Lagamar, ambientada em Paranaguá e nas ilhas da baía, foi exibida no mês de janeiro de 2014, no Programa Revista RPC que vai ao ar nas noites de domingo na PRC TV.

Confesso que não consegui acompanhar na época. Não sou muito de acompanhar programação de TV, e estávamos ainda sem antena na casa nova.

Mas como o tema tem tudo a ver com esse blog, e eu gosto muito dessas coisas de mar e de mistério, fui atrás e recuperei os três episódios. Como o site da Globo não permite incorporação de vídeo para outros sites, o que é uma mancada, é preciso acessar cada um dos três links. Basta clicar nas imagens. Vale a pena!

Assista ao primeiro episódio: 


http://redeglobo.globo.com/platb/rpctv-revistarpc/2014/01/05/misterios-do-lagamar-estreia-no-casos/

Segundo episódio: 



http://redeglobo.globo.com/platb/rpctv-revistarpc/2014/01/12/veja-agora-o-segundo-episodio-de-misterios-do-lagamar/

Episódio final: 



http://redeglobo.globo.com/platb/rpctv-revistarpc/2014/01/19/assista-ao-ultimo-episodio-de-misterios-do-lagamar/

Vale a pena assistir!

Ilha dos Valadares - Gazeta do Povo faz diagnóstico da ilha que é uma cidade no coração de Paranaguá

O Jornal Gazeta do Povo publicou hoje uma matéria em que mostra a Ilha dos Valadares, com seus problemas e suas potencialidades.

Foto de Daniel Castellano / Gazeta do Povo
Para quem não conhece, vale a pena uma visita. Para quem vive na ilha ou na cidade de Paranaguá, a matéria ajuda no debate dos problemas e possíveis soluções desse pedaço tão importante para a história e a cultura do litoral do Paraná.

Confira a matéria no portal da Gazeta do Povo. Clique aqui.

sábado, 1 de março de 2014

Boi de Mamão com o Grupo Mandicuera – Paranaguá

Meu joelho melhorou, e na tarde desse sábado fomos acompanhar o Boi de Mamão com o Grupo Mandicuera. Os “Bois” de Mamão, Bumbá, Bumba Meu Boi e assemelhados são manifestações típicas de diversas partes do Brasil; herança da didática lúdica criada pelos jesuítas para catequizar os índios. Fora a origem tosca, é uma festa muito legal. A versão parnanguara tem como bônus o ritmo fandango, dando um brilho todo especial ao auto.


O Grupo Mandicuera, que eu já tinha ouvido falar, mas ainda não tinha presenciado, é da Ilha dos Valadares, e é notório justamente por cultivar as tradições locais, tendo como centro justamente o fandango.


Bom, o auto do Boi de Mamão foi apresentado na Rua da Praia tendo como audiência algumas centenas de expectadores. Pura diversão. Foi precedido por outras brincadeiras tradicionais, como o Pau de Fita e uma outra que envolvia arcos floridos, mas me fugiu o nome. O Pau de Fita é uma singela dança em que os participantes vão trançando fitas num poste enquanto rodam dançando. 


O Boi em sí, junta teatro, canções e muita dança. O grupo soube recriar muito bem a tradição mesclando elementos atuais e da cultura caiçara; além é claro do ritmo Fandango. O enredo trata da possibilidade da ressurreição do homem, com muito humor.


Essa postagem já está muito grande, e tenho dezenas de fotos pra triar e tratar. Torço para que esse tipo de manifestação cultural cresça e se multiplique para que a gente possa entender melhor de onde viemos, e quais são nossas raízes.

Postei mais de cem fotos num álbum do flickr: 

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Boi de Mamão Mandicuera, um álbum no Flickr.

Visitem a página da Associação Mandicuera: http://www.mandicuera.com/

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Ilha do Mel – Paranaguá

A Ilha do Mel é um clássico, talvez o maior do litoral do Paraná. Por isso me parece quase desnecessário escrever sobre esse paraíso. Basta uma busca básica na rede que brotam mapas, guias e informações. Mas a proposta do blog é contar minha experiência, então vamos lá...

Estivemos na Ilha por três dias durante a semana. Apesar de ser verão alto ainda, a ilha estava com poucos visitantes, e muitos desses eram estrangeiros. O plano era tirar muitas fotos de todos os locais interessantes por lá; o que pra começar já seria bem difícil, pois a ilha não é pequena e tem muito lugar legal pra ir, desde as praias, a gruta, os faróis, fortaleza, trilhas, restaurantes, bares, etc. Pra completar, machuquei o joelho no primeiro dia... Tivemos que desistir de quase tudo. Mas a viagem não foi em vão.


Pra começar, saímos de Paranaguá de barco pela baía. A passagem custa R$ 34,00 por pessoa, incluída a ida e a volta. A viagem demora uma hora e meia até a Vila de Nova Brasília e mais meia hora para a Praia de Encantadas, que era nosso destino. Os barcos (foto acima) são simples e barulhentos, mas nada que estrague o passeio e a vista. Ir por Pontal do Sul tem a vantagem de ser bem mais rápido, mas daí o acesso inicial é Encantadas.

A praia de Encantadas vista do barco no ancoradouro.
A praia de Encantadas é linda e muito bem estruturada. Uma cerveja de 600 ml da marca líder custa R$ 9,00, o que não é muito diferente das baladas de Paranaguá ou Curitiba. Os restaurantes têm opções razoáveis de refeições a partir de R$ 15,00 o prato feito com arroz, feijão, fritas, salada e peixe.

Há dezenas de pousadas, com vários preços e níveis de conforto. Dessa vez ficamos em um chalé na Pousada Pelicano, também chamada Pousada da Nina. O preço é muito bom, pagamos apenas R$ 50,00 a diária por pessoa. A pousada não oferece refeições, mas os chalés têm cozinha, tudo muito simples, mas bem funcional. Os chalés ficam há uns 200 mts da praia, num lugarzinho bem junto da natureza. Fui muito bom descansar ao som das cigarras e passarinhos. Para ficar de frente pro mar, em pousada com piscina, tv, ar condicionado, etc. paga-se mais de R$ 100,00 por pessoa. 

O chalé em que ficamos.
Infelizmente, há pontos impróprios para banho na praia de Encantadas que fica virada para dentro da Baía. Quem quiser um bom banho de mar, sem o risco de nadar no esgoto, precisa pegar uma trilha e buscar o mar de fora ou outra praia.

O ancoradouro de Nova Brasilia
No dia de voltar pegamos um barco pela manhã e fomos pra Nova Brasília, lugar que ainda não conhecíamos e passamos a gostar muito. Lá tudo é mais amplo e espaçado e por isso mesmo não chegamos a conhecer bem, pois tava bem difícil de andar. Uma das coisas mais legais daquela parte da ilha é que o mar de fora e o de dentro ficam muito próximos, separados apenas por dunas que formam um istmo. 

Mas eu precisava dar um mergulho no mar, então atravessamos a vila para sair no mar de fora, na Praia do Farol. Lá a vista é maravilhosa, e apesar de ser "mar aberto", a enseada acalma as ondas. Ao entrar na água fui surpreendido par um cardume de peixes com cerca de 20 cm cada. 



Comparando Encantadas e Nova Brasília, achamos a segunda mais jovem, mais regueira, e também com mais opções de passeio e de banhos de mar. Por seu lado, a primeira tem mais conforto e é tudo mais próximo. As duas são lindas e merecem ser visitadas.

A fortaleza e o farol ficam pra próxima estadia, mas não demorar muito, não.

Mais informações:

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Banho de mar à fantasia – Paranaguá

Hoje fomos acompanhar e conhecer a banho de mar à fantasia, tradicional festa popular que está na 65ª edição, e que precede o carnaval parnanguara. Dezenas de blocos mais ou menos organizados arrastam milhares de foliões pelo centro histórico da cidade.

Vários caminhões e carros de som propagavam diversos ritmos. Samba, marchinhas tradicionais, axé, sertanejo e até música eletrônica. Cada um com sua tribo, seus seguidores.

Não tive pernas pra ir até o fim, fiquei só três horas. Não cheguei a conferir se o tal “banho” acontece mesmo. Acho que o Itiberê deve ser impróprio... Mas com bastante cerveja na cabeça, as coisas ficam mais fáceis.






Mais fotos no álbum do Facebook: Publicação by Xis Foto Lambe-Lambe Digital.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

As Parnanguaras - Sucesso de público com muitas gargalhadas!

A peça "As Parnanguaras" esteve em cartaz no final de semana de 15 e 16 de fevereiro no Cine Teatro Municipal Rachel Costa. Fomos à sessão de domingo, às 20h e nos surpreendemos com o que vimos.


Pra começar, o teatro é um encanto. Um belo e imponente casarão na Rua XV de Novembro,  bastante amplo e confortável. A plateia estava completamente lotada, inclusive com gente de pé no fundo ou sentada nos degraus dos corredores. Tentei contar as cadeiras da parte de baixo e cheguei ao número aproximado de quinhentas pessoas. O balcão acima também estava lotado, calculo que pelo menos seiscentas pessoas assistiram ao espetáculo.

A peça é uma comédia rasgada que trata dos costumes e explora os estereótipos das mulheres de Paranaguá. Entre as parnanguaras estavam a gordinha sonhadora, a virgem safada, a beata desbocada, o noiva abandona, a travesti prostituta e até a bichinha afetada; cada uma com seus trejeitos e seu bordão que logo conquistaram o carinho e arrancaram muitas gargalhadas do público.


O roteirista e diretor, Ari Rodrigues, acertou em cheio nas referências culturais populares. Lá estavam o funk da Anita, o “sertanejo dor de cotovelo”, as novelas da rede globo, o carnaval, etc.; mas também os bairros, avenidas e praças de Paranaguá. Isso tudo sem falar num grande número de piadas de referência local que perdi, pois só estamos morando aqui há dois meses!



A peça em si, me pareceu longa, perdendo um pouco o ritmo por vezes. A atriz Kelen Liz, rouba a cena a maior parte do tempo com sua beata desbocada. O uso de microfones por alguns atores deixou as interpretações desiguais, mas nada que comprometesse o brilho do espetáculo que contou com figurinos e maquiagem excelentes.


Bom, para quem está chegando agora como eu, à impressão que fica é de uma cidade muito viva, com uma cultura local vibrante, que não nega a grande indústria cultural nacional, mas não está anestesiada por ela. 



A qualidade das fotos não é a ideal pois eu estava no meio da platéia, a quatro filas do fundo. Mas fica o registro!