Mostrando postagens com marcador Paranaguá. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Paranaguá. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Oficina de Educação Patrimonial




Texto publicado na Coluna Balanço da Canoa no JB Litoral de 28/01/19.

A Educação Patrimonial está entre as oficinas oferecidas pela Secultur. Segundo a oficineira Marcela Bettega, é uma prática de cidadania ativa, em que o espaço da cidade se torna protagonista, pois é o lugar de convívio e suas formas interferem em nossos modos de ver, viver e se relacionar.

A Cidade de Paranaguá tem mais de 4 séculos de história, portanto a forma da cidade tem muito a nos contar sobre o passado e pode ser uma ponte para imaginarmos um futuro comum.

A oficina propõe uma reflexão a respeito das questões patrimoniais no Brasil e no mundo e sobre a paisagem urbana, baseando-se em documentos, imagens e saídas de campo. Serão realizados estudos de prédios históricos e as informações serão publicadas.

Marcela Bettega é Mestre em Desenvolvimento Territorial Sustentável pela UFPR Litoral, com pesquisa a respeito do Centro Histórico de Paranaguá. As inscrições estão abertas na Casa Cecy. Turmas no período da tarde e da noite.


Lixo no Itiberê

Imaginem se o Itiberê e a Baía de Paranaguá fossem limpos de verdade...





Texto publicado na Coluna Balanço da Canoa no JB Litoral de 28/01/19.

Participei do Festival Remada, nos dias 19 e 20 de janeiro, no Rio Itiberê em Paranaguá. Foi um evento bacana, muito prestigiado e com excelente organização. Na manhã de sábado, houve um mutirão de limpeza no Itiberê. Muito lixo foi coletado pelos participantes de caiaque ou SUP.

No dia seguinte, juntamos cinco amigos e fomos remando em caiaques desde o mesmo lugar no Itiberê até o Mar de Lá, que é no Rio dos Correias, na Ilha dos Valadares. O lixo todo tinha voltado. Foi muito triste. Encontramos até um capacete de moto boiando nas águas da Baía. Eu juntei um pacote enorme cheio de isopor.

O pior é que o lixo é quase todo plástico, que leva séculos para se decompor na natureza e que causa morte de muitos animais marinhos. Justamente por isto, as embalagens descartáveis estão sendo proibidas em muitos países. Canudos plásticos também já são proibidos em cidades como o Rio de Janeiro. Mas ainda é muito pouco. A legislação e a educação ambiental precisam avançar. Vivemos num lugar bonito demais para ser destruído de uma forma tão besta.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Praça de Alimentação na Ilha do Mel

Existe uma Praça de Alimentação no Mar de Fora, localidade de Encantadas, na Ilha do Mel. Existe, mas está fechada há meses. Ela era a única opção para consumo de bebidas e alimentos naquela belíssima praia. Isto tem causado transtorno aos turistas e às famílias de nativos da Ilha, que trabalhavam nos estabelecimentos da Praça.

O local foi construído pelo Instituto Ambiental do Paraná como uma forma de compensar as famílias que antes tinham comércios na área de restinga. Porém, foi fechado há 9 meses numa ação do Ministério Público, por falta de renovação das concessões.

Há um movimento dos nativos pedindo a reabertura da Praça. A comunidade está passando por sérias dificuldades financeiras e psicológicas, já que a principal fonte de renda lhes foi tomada, sem aviso prévio, pelo poder público.



Por trás do fechamento do espaço, estariam interessem privados obscuros que visam tirar o comércio da região e legitimar outro tipo de empreendimento. Mas o povo local está ali há décadas e tem todo o direito de trabalhar de maneira digna para garantir seu sustento.

Com a palavra o IAP e o governo do Estado. A Prefeitura de Paranaguá também pode desempenhar um papel importante neste caso. Para quem quiser saber mais detalhes, acesse a página do Movimento Reabre a Praça – Ilha do Mel, no Facebook.

Foto Jhennifer Valentim. As fotos anteriores são do Facebbok.

domingo, 13 de janeiro de 2019

Mutirão Aldeia Pondoty



Para fortalecer os laços com os povos tradicionais, o grupo Alvorada Popular está organizando um mutirão na Ilha da Cotinga, junto à comunidade Guarani Mbyá, nos dias 19 e 20 de janeiro.

O objetivo do mutirão é abrir um novo espaço e construir novas casas.

Saída às 7h (sábado) da praça Eufrásio Correia, em frente à Câmara Municipal de Curitiba.

O grupo segue de carro até Paranaguá, onde embarcam rumo à Ilha da Cotinga com custo de 30 reais para 10 pessoas.

Para participar é necessário preencher esse formulário: https://goo.gl/forms/6Sm0SAB6ffflXEsV2

Cada participante deve levar:
  • 4 quilos de alimentos não perecíveis, mais misturas (carne, massas, trigo, óleo, fubá etc);
  • Repelente, protetor solar, roupa de trabalho, bota, luvas, chapéu ou boné;
  • Barraca, saco de dormir e demais equipamentos de acampamento;
  • Caso tenha, ferramentas de trabalho (facão, serrote, martelo, cavadeira ou cortadeira, roçadeira à gasolina com faca 2 pontas, combustível etc);

Fandango no Marujá

A localidade do Marujá fica na Ilha do Cardoso, litoral sul de São Paulo, na divisa com o Paraná. Além do turismo e da pesca, a bela localidade conta com uma cena de Fandango Caiçara. E esta comunidade vai promover nos dias 25, 26 e 27 de janeiro o 1º Encontro de Fandango Caiçara do Marujá.

Haverá um barco saindo de Paranaguá no dia 25 pela manhã, rumo a este encontro. O mesmo barco retorna no domingo, dia 27. O custo da viagem é de R$ 50 por pessoa e ainda há vagas. A hospedagem é por conta de cada um, e ainda há lugares disponíveis nas pousadas, além de Camping para os mais aventureiros.

A festa será realizada pelo grupo de Fandango Família Neves e contará com a presença de grupos de fandango das cidades de Guaraqueçaba (PR), Cananeia, Iguape, Peruíbe e Ubatuba (SP). De Paranaguá participarão os grupos Mandicuera e Família Domingues.

É uma oportunidade única de conhecer um lugar de natureza exuberante e curtir um bom fandango caiçara. Só a viagem de barco já é uma experiência inesquecível, pois ele segue por dentro da Baía de Paranaguá passando pela Baía dos Pinheiros, Canal do Varadouro até chegar à Ilha do Cardoso. Com sorte, pode haver avistamento de guarás e botos, entre outras espécies que vivem nestas águas e florestas.

Para quem quiser participar, o contato para a reserva do barco é com o Edvaldo, Whatsapp 41 98773-9587. Recomendo que reserve logo, tanto o barco como a hospedagem.

Confira o evento no Facebook, clique aqui. 

sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

Aluguel de Caiaques e SUP no Mar de Lá

Xente! QUE CALOR!

O casal Lili e Ruddy (de Lili) adquiriram uma verdadeira frota de caiaques e um SUP (Stand Up Padle) e agora eles estão alugando para quem quer dar um passeio no Rio dos Correias.

Eles moram bem em frente da praia do Mar de Lá, na Ilha dos Valadares.

O preço é bacana, tem coletes salva-vidas, remos, tudo...

Se tiver sorte, aparece até uns botos pra acompanhar a remada.

É muito bom!

A página deles no Facebook é: https://www.facebook.com/Remosmardelavaladaresparanagua/

E tem um Whats: 99960 2173

quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

Bota fora 18! O último baile de Fandango Caiçara do ano em Paranaguá!

O calor chegou! 2018 tá nas últimas! 

Vamos retomar o Balanço da Canoa para falar das melhores coisas do verão no Litoral. 

E neste sábado (22) tem baile de Fandango Caiçara em Paranaguá. Que por sinal, é o último do ano. Depois, só no Carnaval! 

AMANHEEEEEEEEECE!

terça-feira, 16 de outubro de 2018

Paranaguá em Cananéia

Grupo Família Domingues. 

No final de semana que passou, foi realizada em Cananéia, São Paulo, a 3a Festa do Fandango Caiçara de lá. Dois grupos de Fandango de Paranaguá foram participar. A exemplo da 9a Festa do Fandango de Paranaguá, a de Cananéia foi realizada em forma de mutirão, praticamente sem nenhum investimento público.

Os grupos Mandicuera e Família Domingues se deslocaram de Paranaguá até o litoral paulista com recursos próprios, usando seus carros, sem nenhuma ajuda do poder público. Não houve cachê, nem verba para hospedagem ou alimentação. Ou seja, os dois grupos foram na raça, levar o nome de Paranaguá para outras terras.

Aliás, o mestre Aorélio Domingues do Grupo Mandicuera vem insistindo que o Fandango é o principal divulgador da cultura e da cidade de Paranaguá. O ritmo caiçara sempre rende excelentes matérias na imprensa estadual e até nacional. Tudo sem custo nenhum para a cidade. Agora, imaginem se recebesse o incentivo apropriado.

E para encerrar o assunto, o grupo Família Domingues é mais um fruto da cena fandangueira da Ilha de Valadares. Até pouco tempo, havia quatro grupos. Contando com a Família Domingues e o Grupo Mestre Eugênio, composto somente por crianças, já temos seis grupos! Amanhece!

Nhundiaquara Jazz Festival


A belíssima cidade de Morretes receberá neste final de semana, nos dias 21 e 22 de outubro, a segunda edição do Nhundiaquara Jazz Festival. A primeira edição foi há três anos, e deixou saudades. Os shows serão gratuitos, ao ar livre, em dois palcos, ambos na beiro do Rio Nhundiaquara.

As atrações são de alto nível. Helinho Brandão Quarteto vai se apresentar com a participação de Airto Moreira. Eles farão espetáculo em homenagem à banda Weather Report, na qual Airto tocou nos anos 1970. Além deles, há uma farta lista de atrações, que vão se revezar nas tardes de sábado e domingo.

Além dá música haverá barracas com comes e bebes, isso sem falar nos diversos restaurantes do circuito. Excelente pedida. Vale reservar uma pousada ou hotel e ficar o final de semana todo.

Entraremos em férias


A coluna Balanço da Canoa fará uma pausa para descanso e reformulação. Vamos parar por algumas semanas. Se tudo der certo, voltaremos antes do início da temporada de verão que é nossa estação preferida, com muito sol, calor, praias, rios, turismo, gastronomia e cultura. Aguardem!



quarta-feira, 16 de maio de 2018

MAE-UFPR inaugura Exposição “Rogai Por Nós” em Paranaguá

Exposição é composta de estandartes e imagens religiosas além de fotos das igrejas de Antonina


A exposição “Rogai Por Nós”, organizada pelo Museu de Arqueologia e Etnologia da UFPR (MAE-UFPR) será aberta ao público às 14h30 neste sábado, dia 19 de maio, como parte integrante da programação do Circuito CulturArte, que acontece em Paranaguá de 18 a 20 de maio, como atividade preparatória do Festival de Inverno da UFPR que acontece em Antonina.

A mostra, realizada pelo Museu em conjunto com o Grupo Folclórico Boi Barroso pelo projeto “Mutirão Mais Cultura na Universidade”, trará 21 estandartes, fotos e imagens religiosas das quais cada peça traz a história e memória de 19 capelas e igrejas católicas do município histórico de Antonina, litoral do Paraná.

A sua essência está relacionada ao entendimento de que “ [...] busca expressar o encontro dialógico de duas culturas, das quais estas não se fundem nem se confundem, e sim, cada uma mantém a sua unidade e a sua integridade aberta, mas elas se enriquecem mutuamente”.

Dessa forma, a exposição busca mostrar que as comunidades de cada capela antoninense são parte importante da configuração da cidade como espaço de memória. A primeira exposição das peças foi realizada em Antonina e foi organizada pela Família Pinto, responsável também pelas atividades do Bloco Folclórico e Carnavalesco Boi Barroso.

A realização dessa exposição foi possibilitada pelo “Projeto Mutirão Mais Cultura na UFPR”, vinculado ao Ministério da Cultura (MINC) e do Ministério da Educação (MEC). O Projeto Mutirão Mais Cultura na Universidade desenvolve ações na região do Litoral do Paraná em vários municípios em parceria com associações de moradores de comunidades tradicionais de pescadores, quilombolas, indígenas, carnavalescos e artesãos.

A exposição estará em cartaz até 19 de setembro de 2018 e terá entrada franca durante todo o período de exposição.

Serviço exposição: “Rogai Por Nós”
Onde: Museu de Arqueologia e Etnologia da UFPR - Rua XV de Novembro, 575, Paranaguá
Quando: De 19/05/2018 à 19/09/2018
Horário de funcionamento: das 8h às 20h de terça a domingo
Mais informações: http://fb.com/maeufpr | (41) 3721-1200 (Paranaguá) | (41) 3313 2045 (Curitiba) Entrada franca!

Foto: Douglas Fróis/MAE-UFPR 
A Equipe de Curadoria da exposição é formada por integrantes do grupo Folclórico Boi Barroso em conjunto com a Universidade Federal do Paraná pelo Projeto Mais Cultura. 

segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Baile de Fandango com o Grupo Mandicuera


Neste sábado, 13 de janeiro, o Grupo Mandicuera anima o Baile de Fandango Caiçara na Casa do Fandango Mestre Eugênio, que fica no Bairro Sete de Setembro, Ilha dos Valadares, Paranaguá. O Baile começa às 22 horas e a entrada é grátis. Amanhece!

A festa contará com a participação do Grupo Mirim Mestre Eugênio, formado por crianças da comunidade local que fazem apresentação do “Batido”, dança do fandango em que os participantes marcam o ritmo com tamancas de madeira batidas no tablado do Baile.

A Casa do Fandango Mestre Eugênio é um espaço cultural criado pelo próprio mestre ainda em vida, há mais de 15 anos. Hoje é administrado pelos seus descendentes e recebe bailes e ensaios de Fandango. É um espaço alternativo que os fandangueiros viabilizaram enquanto a prometida Casa do Fandango que acolha todos os grupos não sai do papel.

O Baile de Sábado também busca preencher uma lacuna no calendário municipal, uma vez que os bailes públicos no Mercado do Café só voltam no Carnaval, e depois param novamente na quaresma.

Não dá para esperar tanto tempo.

Serviço: Baile de Fandango Caiçara
Animação: Grupo Mandicuera, participação do Grupo Mirim Mestre Eugênio.
Sábado, 13 de janeiro, 22 horas.
Local: Casa do Fandango Mestre Eugênio, Rua 28, Bairro Sete de Setembro, Ilha dos Valadares, Paranaguá.
Entrada grátis.

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Mandicuera leva Fandango Caiçara e Folia do Divino Paraná adentro

Serão nove apresentações em sete cidades


Foto de Daniel Castellano.
A Associação Mandicuera de Cultura Popular dá início neste sábado (25) a um grande giro pelo Estado do Paraná para divulgar o Fandango Caiçara e as Folias do Divino Espirito Santo. Serão cinco apresentações de Fandango nas cidades de Umuarama, Ponta Grossa, Guarapuava, Pato Branco e Curitiba. E mais três apresentações da Folia do Divino, em conjunto com a Folia de Guaratuba, nas cidades de Londrina, Ponta Grossa e Curitiba.

As apresentações pelo interior e capital foram viabilizadas pelo Prêmio Arte Paraná, da Secretaria de Cultura do Governo do Estado.

Nas apresentações de Fandango, Mestre Aorélio Domingues e o Grupo Mandiuera divulgarão o recém lançado CD “Amanhece – Fandango Caiçara”. Quem conhece o trabalho do Mestre Aorélio sabe que não se trata de “fazer folclore" ou de "resgatar" tradições antigas. Para eles, e para o público fiel desse gênero musical, o Fandango (ainda) não é atração de museu.

No CD Amanhece foram registradas modas tradicionais, de domínio público; mas também há modas atuais compostas por Aorélio em parcerias diversas; reforçando a vitalidade do ritmo. Há no disco também o registro de outras manifestações da Cultura Caiçara, como o Boi de Mamão e a Folia do Divino Espírito Santo.

Aorélio não recria nem reinventa o Fandango. Não há misturas mirabolantes com outros ritmos. Não é samba-rock ou manguebeat, é Fandango. Mas é novo.

Ouvindo o CD é possível perceber que "a novidade" pode ter mais de 500 anos e continuar relevante. O Fandango é um dos ritmos mais antigos do Brasil, não é por acaso que ele continua vivo.

Nas Folias do Divino Espírito Santo, as apresentações serão conjuntas da Folia de Paranaguá com a Folia de Guaratuba. Ambas têm tradição de mais de dois séculos e fazem anualmente a Romaria do Divino por todo o litoral do Paraná. Foram passadas oralmente de geração em geração até os dias atuais e possuem a musicalidade própria do povo Caiçara, preservando características medievais, que as diferem do restante do Brasil.


 As Folias do Litoral do Paraná são formadas por três vozes: Tenor, Mestre e Tipe. Os instrumentos tocados são a viola, a caixa e a rabeca. Na equipe da folia há também dois Alferes que carregam as bandeiras do Espírito Santo e da Trindade. Os versos das músicas são improvisados e cada música varia de 5 a 30 minutos, dependendo do improviso do Mestre.

A Folia de Guaratuba vem sendo organizada há mais de 250 anos pelas mesmas famílias. Acontece todos os anos iniciando depois da Páscoa até o mês de julho, quando acontece a Festa do Divino da cidade. A bandeira é levada pelos foliões de casa em casa onde cantam e tocam em louvor ao Divino. A bandeira percorre a comunidade caiçara da região de Guaratuba, Garuva (SC), Matinhos e Colônias de Paranaguá.

A Folia de Paranaguá também remonta há mais de 200 anos, e conta atualmente com a condução do Mestre Aorélio Domingues. Ele vem agregando diversos foliões através da Orquestra Rabecônica do Brasil e de ações da Associação Mandicuera de Cultura Popular dentro das comunidades. A folia de Paranaguá sai logo após a Páscoa da Ilha dos Valadares e percorre as baías de Paranaguá, Guaraqueçaba e Cananéia, além de Antonina e Curitiba.

A ideia de unir as bandeiras em apresentação conjunta surgiu no primeiro encontro na Festa do Fandango em Guaraqueçaba no ano de 2008. As bandeiras se encontraram novamente em 2013 na Festa do Divino da Ilha dos Valadares.

Expectativa

Para o Mestre Aorélio, a expectativa com essa viagem é ajudar o povo paranaense a conhecer uma parte importante da cultura de seu próprio Estado. "O Paraná é muito divido culturalmente. O Sul Gaúcho, o Centro e o Norte Caipira e o Litoral Caiçara; nosso Estado tem essas divisões bem marcadas da Cultura Brasileira, então é difícil que o Fandango seja o ritmo de todo o Estado do Paraná.”

“O Fandango já esteve presente e forte no Oeste, nos Campos Gerais, na Capital, mas com o passar do tempo, com a vinda de outros povos, restringiu-se ao Litoral. Então a expectativa é que os paranaenses possam conhecer uma faceta da cultura tradicional do nosso Estado; pois, por causa da diversidade cultural, nosso povo tem dificuldade de reconhecer sua própria cultura”, Concluiu.

Confira as datas e locais das apresentações: 

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Teatro de bonecos “Peixe Morto” estreia segunda-feira no FESTPAR

Espetáculo é resultado do Projeto Manipular que oferta oficinas de criação e manipulação de bonecos para teatro.


A Companhia de Teatro de Bonecos La Polilla estreia na segunda-feira, dia 20, a peça “Peixe Morto”. A apresentação será no Teatro Rachel Costa às 14:30 horas como parte da programação do 8º FESTPAR - Festival de Teatro de Paranaguá. Já nos dia 25 e 26, sábado e domingo, a peça será apresentada em Curitiba no Teatro de Bonecos Dr. Botica, no Shopping Estação, em três sessões: às 13, 15 e 17 horas.

A peça “Peixe Morto” é mais um fruto do Projeto Manipular que proporciona oficinas de criação e manipulação de bonecos para teatro em Paranaguá. Em atividade há 3 anos, o Projeto Manipular já rendeu bons frutos como a peça Gaiolas, escrita por Rogério Soares, baseada em um poema de Mario Quintana e encenada pelos instrutores e aprendizes do projeto. Além disso, o Manipular realiza performances com marionetes e bonecos de luva em feiras, escolas e espaços alternativos de Paranaguá.

O projeto é patrocinado pelo Programa Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura (PROFICE) da Secretaria de Estado da Cultura do Governo do Estado do Paraná. Também conta com o apoio da Prefeitura Municipal do Paranaguá que contribui com o local e a estrutura para a realização das oficinas.

O texto do espetáculo Peixe Morto foi escrito e gravado por Rogério Soares. Ele foi inspirado na moda de Fandango “Dinheiro do Peixe Morto” do mestre fandangueiro Aorélio Domingues.

Tendo a cidade de Paranaguá como pano de fundo, a peça conta a história de Zairinho, um pescador caiçara que, ao sair para pescar, enfrenta uma tempestade e naufraga. Desacordado, ele vai parar numa praia, mas logo é capturado por um empresário inescrupuloso que quer vendê-lo como uma espécie rara de peixe.

A peça foi concebida especialmente para o Projeto Manipular. Os bonecos e adereços foram confeccionados pelos alunos do Projeto, com supervisão dos oficineiros Líli Sarraf e Ruddy Castillo. A narração é de Rogério Soares com a participação especial de Nayara Soares fazendo a voz da Sereia Gracirene.

Serviço: Teatro de Bonecos “Peixe Morto

quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Exposi-AÇÃO abre dia 6 com obras dos alunos das oficinas da Secultur

Foto de Ari Wagner Coelho, da Oficina de Fotografia.

Será na próxima segunda-feira, dia 06 de novembro, a abertura da Exposi-AÇÃO, mostra da produção dos alunos das oficinas culturais da Secretaria de Cultura e Turismo de Paranaguá.

O evento terá início às 19 horas na Casa Monsenhor Celso. A mostra se estenderá durante todo o mês de novembro e contará com exposição de Pintura, Fotografia e Artesanato; e apresentações de Teatro, Música, Dança, Fandango, Capoeira e Grafite.

A Casa Monsenhor Celso vai abrigar as exposições de Pintura e Fotografia. A Pintura tem como oficineiro Dimanche Koslosk que já desenvolve essa oficina há anos e conta com dezenas de aprendizes. Ele desenvolveu uma técnica própria de pintura com relevo que é sua marca.

Já a Fotografia, com o oficineiro Ivanovick, está na primeira turma, mas já mostra bons resultados que poderão ser conferidos na exposição.

A atual fase das oficinas iniciou em julho deste ano. A extinção da Fundação Municipal de Cultura e a publicação de um Edital próprio pela Prefeitura para a contratação dos oficineiros criaram uma série de desafios, mas colocaram o trabalho dos artistas em um novo patamar.

Ainda existem dificuldades de estrutura e atrasos nos pagamentos dos oficineiros, mas os gestores do setor demonstram vontade de superar os desafios e criar condições para que a cultura e a arte tenham espaço e condições de proliferar em Paranaguá.

Vale a pena conferir!



Leia a seguir a matéria publicada pela Prefeitura de Paranaguá:

sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Mandicuera anima o baile de Fandango neste sábado no Mercado do Café

Foto de Daniel Castellano.

O Grupo Mandicuera retorna ao Mercado do Café no Centro Histórico de Paranaguá para animar o baile neste sábado com o seu “Fandango Pancada”. A festa tem entrada gratuita, começando as 10 da noite e seguindo até a fim da madrugada. Amanhece!

Para quem quiser levar o fandango pra casa, estará à venda o CD do Mestre Aorélio Domingues, “Amanhece – Fandango Pancada”, laçado recentemente e muito elogiado pelos apreciadores do ritmo caiçara.

Pra completar a festa, os restaurantes do Mercado do Café abrem as portas servindo cerveja gelada, cataia e a tradicional “Mãe ca Filha”, bebida típica do Fandando; além de porções de petiscos, frutos do mar e lanches.

O baile é público, promovido pela Secretaria de Cultura e Turismo do Município de Paranaguá. Não perca!

Serviço: Baile de Fandango com o Grupo Mandicuera.
Quando: Sábado, 02 de setembro, 22 horas
Local: Mercado Municipal do Café, Ladeira Vinte e Nove de Julho - Centro Histórico, Paranaguá.
Entrada grátis.

sexta-feira, 4 de agosto de 2017

Aorélio Domingues lança o CD “Amanhece – Fandango Pancada” e projeta o ritmo caiçara para o futuro



Quem conhece o trabalho do Mestre Aorélio Domingues e da Associação Mandicuera de Cultura Popular sabe que não se trata de “fazer folclore" ou de "resgatar" tradições antigas. Para eles, e para o público fiel desse gênero musical, o fandango (ainda) não é atração de museu.

Talvez seja por isso que o CD “Amanhece – Fandango Pancada” que Aorélio está lançando é tão surpreendente, mesmo para quem acompanha os grupos de Fandango e frequenta os bailes em Paranaguá e na região.



A vitalidade de modas com temáticas atuais, compostas por Aorélio e parceiros, atestam a importância do ritmo caiçara; sem causar estranheza ou discrepância ante as modas tradicionais, de domínio público.

No CD, Aorélio não recria nem reinventa o Fandango. Não há misturas mirabolantes com outros ritmos. Não é samba-rock ou manguebeat, é Fandango. Mas é novo.

Talvez isso seja difícil de entender, pois vivemos na era das novidades vazias. Tudo tem que ser novo o tempo todo, e tudo envelhece com uma velocidade estonteante, que nem temos tempo de acompanhar ou de usufruir.

Ouvindo “Amanhece – Fandango Pancada” é possível perceber que "a novidade" pode ter mais de 500 anos e continuar relevante. O Fandango é um dos ritmos mais antigos do Brasil, não é por acaso que ele continua vivo. Longa vida ao Fandango!

Só pra não perder a viagem, vale registrar que enquanto a prefeitura de Paranaguá promove shows com Luan Santana, Leonardo, Thaeme e Tiago, o CD Amanhece foi viabilizado com recursos da Lei de Incentivo à Cultura... de Curitiba!

O CD será lançado em Curitiba no próximo dia 12/08 e em Paranaguá no dia 19/08 na 8a Festa do Fandango. Reproduzo abaixo o release do lançamento. O texto é da produção do CD. As fotos são do Daniel Castellano.