sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Surpresa com flores e sabores em Paranaguá

Bom, hoje depois de um longo e tenebroso inferno de 40 dias à 40 graus finalmente choveu e a temperatura desceu para um nível aceitável. Essa condição trouxe um ânimo novo, uma vontade de fazer coisas, já que está quase possível se mexer sem derreter.

Mas o ânimo inicial foi de dormir com o barulhinho da chuva. Então eu dormi.

Acordei já noite com a Ju me chamando, pois tinha um casal, vizinho, batendo palma, procurando por mim. Eles tocam um restaurante aqui na esquina chamado Cantina da Lu. A Lu é Lurdes, e o marido dela eu não sei o nome, nem ele o meu.

Ele me viu um dia cuidando de um pé de hibisco amarelo que plantei na frente de casa. Dias depois me parou na rua e perguntou se eu gostava de plantas e se aceitava umas mudinhas das que ele cultiva. Eu falei que sim, claro.

Pois não é que nessa noite chuvosa, o simpático casal veio bater na minha porta com uma porção de plantinhas... Falar o quê? Olha só:


Tem cebolinha, hortelã, onze horas, planta da felicidade, abacaxi ornamental... tem essa flor maiorzinha que é lágrima de alguma coisa...

Não sei mais o que escrever...

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Noite em Paranaguá

Um passeio pelo centro histórico, mais precisamente pela Rua da Praia, na tentativa de amenizar o calor. Não deu. Alguns passos e a gente fica todo suado. Mas rendeu umas fotos:

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Recanto Rio do Nunes – Antonina

Uma das propostas deste blog é divulgar imagens e escrever sobre lugares legais do litoral do Paraná; e o Rio do Nunes é um lugar muito bonito e bastante popular. O recanto fica em Antonina, na rodovia PR 340 (vide mapa abaixo) no caminho para Guaraqueçaba.

 
Exibir mapa ampliado

A rodovia cruza o rio em uma ponte de concreto, e é perto da rodovia que está a parte mais frequentada do recanto, com diversas churrasqueiras e quatro bares/lanchonetes com serviço simples, mas honesto. 

Vista do Rio a partir da ponte da PR 340
O rio com tempo bom é bastante calmo e seguro, sem correntezas ou poços que ofereçam risco de afogamento. A água é muito clara, e é possível enxergar bem o fundo de pedras. Há muitas árvores nas margens garantindo bastante sombra. A água é normalmente gelada, um alívio no forte calor do verão local. 



Nas margens do rio há dezenas de mesas e bancos de pedra, junto com churrasqueiras. Há bastante lugar para estacionamento de carros e motos. Mas nos finais de semana, o espaço é muito concorrido e fica lotado logo cedo.


O lugar é razoavelmente limpo e calmo. Os proprietários dos bares se encarregam de chamar a atenção em quem insiste em exagerar no som do carro, o que é muito legal. 

Super recomendo! Mas tente ir durante a semana.

Cerca de 4 km pra frente, na mesma rodovia, há o Recanto Catatu, mas esse é assunto para uma próxima postagem!

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

DESAPEGO: Gato escaldado tem medo de quê mesmo?

A mudança foi recheada de problemas, como gostaríamos que os pastéis ou que os rocamboles fossem...

Dias entre caixas e mais caixas de papelão que nunca davam conta de tudo. A vontade, como já manifestei, era de colocar fogo naquela tranqueirada. Isso depois de um absurdo exercício de desapego. Nunca joguei tanta coisa fora. Meu pai me deserdaria se visse.

Mas esse post é pra falar dos gatos. Temos dois. Macho e fêmea. Ambos castrados. Ambos nascidos em 2004.

A mudança foi muito difícil pra eles... e pra nós por causa deles. Ambos vieram chorando a viagem inteira, mas o Salen nos presenteou e veio CAGANDO de Curitiba até aqui.

Afff.

A vida continua difícil pra eles, saca só:


Olha que vida dura do Salen...


A Sara fica séria, mas ela só quer que eu esfregue a barriga dela.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Novos adereços na paisagem

Uma das coisas que ouvimos muito quando chegamos aqui é: "Ah, pode ficar tranquilo, aqui é sussegado",  não tem "nóia", "pode dormir com as portas abertas, que ninguém entra".

"Acreditamos" e ficamos com o prejuízo financeiro, com a insegurança, e com a tristeza de perder muitos arquivos pessoais que estavam nos dois notebooks meus que foram levados. O prejuízo financeiro foi de uns 5 mil... O resto não tem como calcular.

Hoje foi instalada essa espiral chamada de concertina pra embelezar os muros, que já não eram baixos. Além dela, a gente já vê o sol nascer quadrado há uma semana, e vamos ter muitas trancas nas portas da frente e dos fundos.



Bandido bom é bandido ...

Nunca fui do tipo que acha que "bandido bom é bandido morto"; nem preso... Nunca pensei que "bandidagem" do tipo que pula um muro e entra numa casa pra furtar seja caso de polícia e pronto. Não acho que segurança pública dependa só da polícia. Mas fui à polícia e fiz boletim de ocorrência, pois esse é o mundo em que vivemos.

Numa realidade de consumismo e desigualdades gritantes, ninguém esta seguro. Nem eu estou imune ao consumismo de brinquedos como câmeras, lentes, computadores, som, tv, celular...

Mesmo acreditando que exista, não vou indicar a solução pra esses problemas... Mas podemos pensar que esses problemas não são de segurança em sí. A insegurança é só um dos resultados.


Posso viver com grades nas janelas, trancas nas portas e ferpas cortantes nos muros. Mas seria bem melhor se não precisasse de nada disso.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

É um blog de fotos, então eu precisava de uma câmera

A coisa mais chata que aconteceu desde que chegamos a Paranaguá foi a invasão e o furto em nossa casa. Eu me dei muito mal. Levaram meus dois computadores e minha câmera Canon T3i com três lentes, fora bolsa e acessórios.

Hoje fui a Curitiba e comprei uma Canon T5i, com uma lente 18 - 135 mm. Sei que talvez fosse melhor pegar uma 60D logo, que é mais câmera, e tals... Mas preferi a T5i pois é mais discreta e mais recente. Se fosse pegar uma grandona, me enfiava na 70D logo... Mesmo com mil reais de diferença.

Cheguei no fim da tarde e corri pro Itiberê.


Essa vista é do meio da passarela para a Ilha de Valadares, e é uma das mais legais e fáceis de curtir... Só tem que cuidar pra não atrapalhar o povo que passa com pressa.


Esse mercado fica do lado da passarela perto do rio e os boxes vendem artesanato, frutas, especiarias, bebidas... além dos boxes, o mercado abriga cafés e restaurantes.


E da praça de alimentação que fica mais no fim da rua da praia a gente vê o intenso e estressante tráfego de barcos e canoas. Ô dó...




Mas minha melhor visão estava na mesa comigo, dividindo um filezinho de pescada.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Inaugurando o blog

Olá gente.

Esse blog nasceu da vontade de registrar o cotidiano da nossa vida em Paranaguá. 

Mudamos para cá uma semana antes do natal de 2013. Eu, minha companheira e um casal de gatos. Morávamos em Curitiba desde a metade dos anos 90. O motivo da mudança foi profissional, mas também foi por opção, por vontade de sair de Curitiba e morar perto do mar.

Nossa relação com a cidade começou em 2006, quase no final do ano; um carro alugado acabou ficando comigo, para que eu devolvesse. Como tinha alguns dias, enchemos o tanque e descemos a 277. Ficamos num daqueles hotéis na beira do Rio Itiberê.

O centro histórico e o movimento dos barcos nos encantaram imediatamente, além da simpatia do povo e os frutos do mar em generosas porções nos bares da rua da praia.

Bom, afinal estamos aqui. Morando numa pequena casa perto da PR 407, estrategicamente posicionados para rotas de fuga rumo ao mar, ou a capital.  Já invadiram a casa e me roubaram equipamento fotográfico e computadores... Além disso, o serviço de internet demorou bastante para funcionar, por isso o blog atrasou.

O nome “Balanço da Canoa” veio do Flávio Jacobsen (sempre ele) a batizador geral da nação! Ele deve figurar como colaborador do blog, pois além de um excelente texto, ele é um entusiasta do pequeno mas precioso litoral paranaense.

Nas próximas postagens, espero ter fotos novas pra publicar...

Até lá!