sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Balanço da Canoa no Facebook!

Olá gente,

Resolvemos abrir uma página no Facebook para dar mais dinamismo e interatividade nas postagens.

O endereço é facebook.com/balancodacanoa

Siga a gente por lá!

Não vamos abandonar esse blog, mas ele vai ficar para postagens maiores. ;)


terça-feira, 19 de agosto de 2014

Fandango é vida, resistência e alegria!


Acompanhei no final de semana a 5ª Festa do Fandango Caiçara de Paranaguá, evento organizado pela Fundação Municipal de Cultura de Paranaguá (FUMCUL). Durante a festa, os mestres fandangueiros receberam do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) o certificado de Patrimônio Imaterial concedido ao Fandango.


Além da cerimônia da entrega dos certificados, o fim de semana foi de debate, da formação do Grupo de Trabalho para a Salvaguarda do Fandango e Comitê Gestor do Fandango; e é claro muita música e um grande baile de Fandango.


História (via blog do Paulo Ras)

O Fandango do litoral paranaense é uma das manifestações folclóricas mais antigas do Brasil. Tem sua origem na Espanha e chegou ao litoral com os primeiros casais de colonos açorianos por volta de 1750. Com muita influência espanhola, passou a ser batido principalmente durante o entrudo (antiga celebração do que hoje se conhece como Carnaval). Em quatro dias, a população não fazia outra coisa senão bater o fandango e comer barreado.

De origem espanhola (e também com influências portuguesas), o Fandango é uma dança trazida pelos imigrantes que no passado se espalharam pelo litoral. Para recordar a pátria distante e matar as saudades, eles dançavam em grandes mutirões festivos.

E assim, em uma fusão de cultura, surgiu o Fandango, que ganhou os compassos dos índios e dos caiçaras, fazendo nascer uma manifestação folclórica diferente incluindo ainda instrumentos como a rabeca, o adufo e a viola.

Três séculos se passaram e nesse correr dos anos, o fandango tornou-se uma dança típica com coreografia e música.

Nos anos 60, o fandango praticamente desapareceu em função de uma nova fase cultural que predominou no mundo através da televisão e do radio que propagavam as novas tendências musicais. A falta de interesse dos jovens em aprender o fandango também contribuiu para que a dança entrasse na relação das manifestações folclóricas em extinção.

Assim, foi até a década seguinte. Nos anos 70, o fandangueiro Romão Costa passou a receber o incentivo do professor Inami Custódio Pinto, um dos maiores folcloristas, pesquisadores e compositores do Paraná. E desta forma o fandango ressuscitava timidamente. Da teoria para a prática foram mais 20 anos, ou seja, em 1993, a extinta Funcultur resolveu criar um grupo de fandango que representasse Paranaguá pelo Brasil afora.

Assim nasceu o Grupo Folclórico Mestre Romão, que realizou sua primeira apresentação no dia 11 de junho de 1994 no antigo Teatro da Ordem. O sonho do fandangueiro Romão Costa se tornava realidade.

O fandango foi resgatado e favoreceu o surgimento de outros grupos e mestres, que também estavam adormecidos. Todos foram contagiados pela efervescência cultural que está presente até os dias de hoje. Atualmente o fandango faz parte da realidade cultural de Paranaguá, seja através da Associação Mandicuera ou por intermédio espontâneo dos jovens que sentem vontade de dançar fandango, e bater o pé por esta ideia, mostrando que Paranaguá possui sua identidade cultural preservada, afinal o fandango é hoje um bem tombado e faz parte do patrimônio imaterial da cultura nacional.

Atualmente

Quatro grupos dedicam-se a manter viva a tradição do Fandango em Paranaguá: Grupo ‘Ilha dos Valadares’, do mestre Brasílio; grupo ‘Pés de Ouro’, do mestre Nemésio; grupo ‘Mandicuera’, de Aorélio Domingues e grupo ‘Mestre Romão”. Com exceção de Aorélio, todos os mestres são pessoas idosas, que lutam para atrair jovens e manter viva as batidas do Fandango.

“O título pode nos ajudar nisso, pois facilitará a obtenção de recursos junto ao Ministério. Com mais recursos, é possível levar o Fandango para mais espaços, valorizá-lo mais, levar até os nossos jovens”, saliente Aorélio.

Com 77 anos e fandangueiro desde os 8, mestre Brasílio estava emocionado após receber o título. “Agradeço ao Ministério, ao prefeito, a todos que participaram disso, principalmente o pessoal dos grupos aqui presentes”, disse.

A presidente da Fundação Municipal de Cultura (Fumcul), Maria Angélica Lobo Leomil, explica que, para tentar despertar o interesse dos jovens, está em negociação um projeto que vai levar a dança para as escolas do município. “Estamos acertando os detalhes disso com a Secretaria de Educação. Também ofertamos oficinas que ensinam a confecção da rabeca e de outros instrumentos do Fandango”, salientou.

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Fandango Caiçara vai receber certificado de Patrimônio Cultural


A expressão musical Fandango Caiçara vai receber o certificado de Patrimônio Cultural durante a 5° Festa do Fandango Caiçara de Paranaguá, que vai acontecer entre os dias 15 e 17 de agosto.  O evento é uma realização do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e da Fundação Municipal de Cultura de Paranaguá (FUMCUL).

Durante os três dias de evento, os participantes vão poder participar da entrega do certificado, de mesas-redondas e da formação do Grupo de Trabalho para a Salvaguarda do Fandango e Comitê Gestor do Fandango. O encontro também vai mostrar Roda de Viola, Causos, Feira de Artesanato e Gastronomia Caiçara.

Programação

• 15/08 -  20h – Entrega do Certificado de Registro de Bem de Natureza Imaterial do Fandango Caiçara aos Mestres Fandangueiros. Local: Câmara Municipal de Paranaguá. Rua João Estevão, 361. Centro Histórico.

• 16/08 -  09h30min – Mesa Redonda “Desafios e Perspectivas para a Salvaguarda do Fandango” (Fundação Municipal de Cultura – FUMCUL -, IPHAN, IFPR, UFPR, grupos de fandango de Paranaguá: Ilha dos Valadares, Pés de Ouro, Mandicuera, Mestre Romão)

10h30min – Conferência “A Importância do Fandango para a Sustentabilidade do Território Cultural Caiçara” (Prof. Antonio Carlos Diegues – NUPAUB/USP)

14h – Formação do Grupo de Trabalho para a salvaguarda do Fandango e Comitê Gestor do Fandango. Local: Casa Cecy. Rua XV de Novembro, 499. Centro Histórico.

20h – Baile de Fandango com os grupos: Ilha dos Valadares – Mestre Brasílio, Pés de Ouro – Mestre Nemésio, Mandicuera – Mestre Aorélio, Mestre Romão. Local: Mercado do Café. Haverá feira de artesanato e gastronomia no entorno do Mercado.

•  17/08 – 15h – Café com banana e fandango + Roda de Viola com os Mestres + Causos com Rogério Soares e Pilda Costa + Feira de Artesanato e Gastronomia Caiçara no entorno do Mercado.

Fandango Caiçara

O Fandango Caiçara é uma expressão musical-coreográfica-poética e festiva, cuja área de ocorrência abrange o litoral sul do estado de São Paulo e o litoral norte do estado do Paraná. Essa forma de expressão possui uma estrutura bastante complexa e se define em um conjunto de práticas que abrange o trabalho, o divertimento, a religiosidade, a música e a dança, prestígios e rivalidades, saberes e fazeres.

O Fandango Caiçara se classifica em batido e bailado ou valsado, cujas diferenças se definem pelos instrumentos utilizados, pela estrutura musical, pelos versos e toques. Nos bailes, como são conhecidos os encontros onde há Fandango, se estabelecem redes de trocas e diálogos entre gerações, intercâmbio de instrumentos, afinações, modas e passos viabilizando a manutenção da memória e da prática das diferentes músicas e danças.

O Fandango Caiçara é uma forma de expressão profundamente enraizada no cotidiano das comunidades caiçaras, um espaço de reiteração de sua identidade e determinante dos padrões sociais.

via IPHAN e Blog do Esmael

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Praia de Caieiras em Guaratuba

A “boca” da baía de Guaratuba proporciona duas praias sensacionais, ao note a “Prainha” e ao sul a praia de Caieiras. Ambas ficam no município de Guartuba, pois não é a baia que forma a divisa entre os municípios de Matinhos e Guaratuba e sim o morro entre a Praia Mansa de Caiobá (Matinhos) e a Prainha, já em Guaratuba.


Bom, Caieiras é daqueles lugares pequenos, simples e privilegiados. A faixa de areia tem pouco mais de 1 km de extensão e começa na boca da baía e segue até mar aberto, terminando nas pedras do morro que a separa de Praia Central de Guaratuba.


Não há hotéis, só um restaurante, dois bares, dois ou três mercados e uma panificadora. Para se hospedar por lá tem que alugar um quarto, apartamento ou casa direto com os moradores, mas os preços compensam.


A vista do mar na boca da baía é animada pelo vai e vem dos barcos de pescadores e da balsa que faz a travessia da baía.


Mais fotos aqui:


quarta-feira, 30 de julho de 2014

As estradas do Litoral e seus problemas



Quem frequenta o Litoral do Paraná sabe bem que as estradas são um dos principais problemas da região. A falta de infraestrutura adequada de transporte faz com que o acesso às praias seja desconfortável e caro.

Começando pela BR 277, principal rodovia entre Curitiba e o Litoral. A estrada é uma beleza, mas o pedágio é um assalto: R$ 15,40 por um trecho de 90 km. Trechos maiores, como o acesso à Santa Catarina pela BR 376 custam menos de 10% disso. Herança maldita do desgoverno de Jaime Lerner, cujos sucessores não conseguiram aliviar.

Além disso, pela BR 277 chega-se a Morretes (quase) e a Paranaguá, mas não às praias. Se você for a Matinhos (inclua-se Caiobá), sua vida vai ser quase tranquila. A rodovia PR 508, a chamada Alexandra – Matinhos é dupla, apesar de não ter acostamento. Os engarrafamentos são limitados à volta nos domingos e aos fins de feriados mais concorridos da temporada. Mas se você vai à Pontal do Paraná (Praia de Leste, Canoas, Santa Terezinha, Ipenama, Shangrilá, Atami, Pontal do Sul, etc.) ou à Ilha do Mel, prepare-se.

Indo pela PR 277, quase chegando a Paranaguá, fica o início da PR 407, uma rodovia em bom estado, mas simples. Incapaz de suportar a demanda que se apresenta. Ela tem 19 km e liga a BR 277 e Paranaguá às praias e à PR 412. A PR 412, por sua vez, é a rodovia que costeia todo o Litoral urbanizado do Estado, de Pontal do Paraná à divisa com Santa Catarina em Guaratuba. Esta, assim como a PR 407, também não suporta a demanda de tráfego durante a temporada, com o agravante que atravessa trechos altamente povoados e é cheia de lombadas.

A PR 412 ainda tem mais um problema, se é que se deve chamar assim a belíssima baía de Guaratuba. Para atravessar de Matinhos para Guaratuba é necessário usar o serviço de balsas, também chamado de ferryboat. A travessia custa pouco mais de cinco reais e é outro ponto de estrangulamento além da própria estrada.

Vindo da Capital ou do interior do Estado, existem ainda dois acesso possíveis, que são a Estrada da Graciosa e a BR 376 por Garuva SC. A Estrada da Graciosa tem característica turística histórica, pois é a primeira estrada construída entre o planalto e o litoral. Ela é estreita e boa parte ainda conserva o calçamento original. É um belo passeio e uma rota de fuga pra quem se recusa a pagar o pedágio da BR 277. Mas é lenta e pouco funcional.

O acesso pela BR 376, que vira BR 101 em Santa Catarina é uma boa opção para quem vai a Guaratuba, mas a partir de Garuva a pista é simples e os engarrafamentos também são constantes. 

Reivindicações

Quando se trata de estrada, as reivindicações costumam ser históricas, pois muito se promete, mas os resultados costumam demorar décadas.

Em primeiro lugar é mais que urgente a duplicação da PR 407. Os veranistas e moradores de Pontal e Matinhos não suportam mais os engarrafamentos. Até Paranaguá costuma ser prejudicada. São só 19 km, cinco dos quais no perímetro urbano de Paranaguá. Aqui se percebe que as falcatruas do pedágio não se limitam ao preço. Essa rodovia que está sob concessão da Ecovia deveria ter sido duplicada antes de 2011. Estamos em 2014.

A PR 412 que margeia as praias também precisa de duplicação com urgência. Em Pontal do Paraná há um projeto de construção de uma nova rodovia e a PR 412 seria urbanizada (já é) e transformada em avenida para atender o fluxo local. Há um movimento chamado “Eu Amo Pontal – Estrada Já” que luta para que esse novo acesso a Pontal saia do papel. O projeto é do Governo do Estado.

Há também um movimento pela construção de uma ponte ligando Matinhos a Guaratuba, substituindo as atuais balsas (ferryboat). Aliás, essa é outra reivindicação de décadas. As estradas de acesso a Morretes, Antonina e Guaraqueçaba (esta última ainda é de terra) também precisam de cuidados. Vários trechos não tem acostamento, mas a situação nem se compara com a das estradas praieiras.

Penso que esse momento de campanha eleitoral é propício para que se estabeleçam novos compromissos para essas velhas reivindicações. Mas, acima de tudo, os moradores precisam assumir cada vez mais o protagonismo nessas batalhas. Promessas nunca faltaram. Se não as cumprem é por que não se sentem cobrados.

terça-feira, 29 de julho de 2014

366 vezes Paranaguá

Para comemorar esse meu primeiro 29 de julho morando aqui, vamos no ritmo da canção que deu nome ao Blog Balanço da Canoa:



Música de Alecir Carrigo.

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Parisnaguá é uma festa!

A tainha acabou, mas a festa não. Estamos vivendo dias (e noites) empolgantes por conta do XI Festival de Arte e Cultura do Litoral, junto com II Fórum Municipal de Cultura que acontecem durante toda esta semana.

Na noite de terça-feira (16) visitamos por acidente a tradicional Canja das 6, que costuma ser às quartas, mas está itinerante nesta semana. Mas nosso destino era a Feira da Lua, essa sim que acontece toda terça-feira, e já se tornou um clássico da cidade.

Voltando à Canja (que merece uma postagem especial) é a reunião de professores e estudantes da Casa de Cultura Basílio Itiberê, em frente à casa, no belo largo da Matriz. O jazz rola leve, suave, envolvente.

E fomos à Feira da Lua na Praça dos Leões. Dezenas de barracas com artesanato, comidas e bebidas. Petiscos caiçaras, japas, baianos; cervejas artesanais, cataia, enfim... muita coisa legal. Tem um coreto que foi palco para o chorinho. Muita gente na rua, famílias inteiras se divertindo.

Cada vez mais apaixonado por essa cidade que busca cultivar e preservar sua cultura, suas comidas, sua arte. 


quinta-feira, 10 de julho de 2014

XI Festival de Arte e Cultura Popular do Litoral Paranaense

O Festival de Arte e Cultura Popular do Litoral Paranaense acontece de 14 a 20 de julho, em Paranaguá. Realizado pela Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras de Paranaguá (Fafipar) e Fundação Municipal de Cultura (Fumcul) de Paranaguá, em parceria com as Faculdades Integradas do Brasil (UniBrasil), Faculdade de Artes do Paraná (FAP), Escola de Músicas e Belas Artes do Paraná (EMBAP), Universidade Federal do Paraná (UFPR Litoral) e Prefeitura de Paranaguá, o evento chega à décima primeira edição e consolida-se como catalisador da riqueza cultural do litoral do Estado.

O Festival tem uma programação repleta de atividades que envolvem a comunidade em uma proposta de valorização da arte produzida no Estado. A programação completa do Festival pode ser consultada no site www.fafipar.br.

Estão abertas as inscrições para as oficinas. Com diversas opções de conteúdo, as aulas abordam o entalhe em madeira, desenho, artesanato em argila, cerâmica e cipó, violão, vídeo, caricatura, curtume, teatro de bonecos, canto, dança, entre outras atividades.

O diretor teatral e um dos organizadores do festival parnanguara, Alex Wolf, ministra a oficina "Vídeo do Minuto", que incentiva a produção de vídeos para participar do Festival do Minuto - o maior festival do gênero da América Latina.

Confira a programação completa no portal da FAFIPAR, clique aqui

Vem aí o II Fórum Municipal de Cultura de Paranaguá


A Prefeitura de Paranaguá, por meio da Fundação Municipal de Cultura ‘Nelson de Freitas Barbosa’ (Fumcul), realiza, nos dias 14, 15 e 16 de julho, o II Fórum Municipal de Cultura de Paranaguá, que tem o objetivo de avaliar propostas que contemplem diversas áreas culturais no Plano Municipal de Cultura, bem como eleger os membros da sociedade civil que comporão o Conselho Municipal de Cultura.

A abertura do evento será na segunda-feira (14), às 18hrs, no Teatro Rachel Costa, com o credenciamento dos participantes. Logo depois, palavra da presidente da Fumcul, Maria Angélica Lobo Leomil, e diretores da entidade sobre o papel do II Fórum. Às 19h30, a representante da regional sul do Ministério da Cultura, Eleonora Spinato, que fala do Plano Municipal de Cultura e do Sistema Nacional de Cultura.

O dia 15 reserva-se às reuniões por segmentos culturais, que acontecem na Escola Municipal Manoel Viana, a partir das 19hrs. Os Grupos de Trabalho (GTs) reúnem-se a partir das 20h para discutir os diagnósticos anteriores, os objetivos e as propostas de trabalho em cada área. São quatro grupos: Diversidade, descentralização, direitos e intercâmbio cultural; Economia da Cultura; Patrimônio cultural material, imaterial e arquitetura; Gestão Pública e Formação Cultural.

No dia 16, às 19h, no Teatro Rachel Costa, o fórum encerra-se com Plenária Final e eleição dos representantes para o Conselho Municipal de Cultura.

Inscrições

As inscrições para o II Fórum Municipal de Cultura são gratuitas e podem ser feitas no site da Fumcul, no endereço http://www.fumcul.com.br ou, ainda, presencialmente na sede da entidade (Casa Cecy, rua XV de Novembro, Centro Histórico).

Para ter acesso à Ficha de inscrição e ler o regimento completo do Fórum, acesse o link aqui. 

Informações do Portal da Prefeitura de Paranaguá: www.paranagua.pr.gov.br

terça-feira, 1 de julho de 2014

Exposição de Di Rodrigues fica até 12 de julho na Casa Monsenhor Celso

via Prefeitura de Paranaguá

Abriu de 26 de junho e continua até 12 de julho – a mostra ‘Entre Traços e Cores’, com mais de 30 obras de Diogo Rodrigues Alves, o Di Rodrigues, na Casa da Cultura Monsenhor Celso, no Centro Histórico. Aristas e autoridades participaram da abertura da Mostra, uma realização da Prefeitura de Paranaguá, por meio da Fundação Municipal de Cultura (Fumcul).


Dentre os trabalhos expostos, chama a atenção o senso crítico de Di Rodrigues e, também, suas homenagens à cidade, gesto intencional, segundo o autor, pois a mostra adentra a primeira quinzena do mês de aniversário de Paranaguá. Dentre as obras que destacam a beleza da cidade estão os desenhos aquarelados – em geral de paisagens de Paranaguá – e as gravuras que mostram em detalhe riquezas da arquitetura histórica do município.


Chama a atenção, logo na entrada da exposição, a obra que demonstra uma trilha pintada em vermelho com pés descalços e de bota. Segundo Di Rodrigues, a leitura da obra pode variar, mas pode mostrar um percurso histórico, sendo que os pés descalços remetem ao índio carijó, enquanto os pés usando bonitas remetem à industrialização e chamada modernização da sociedade.

Chama atenção, também, uma obra em que o artista deixou filetes bem finos de madeira ao sabor de uma colônia de cupins, que “trabalhou” sobre a maneira diversas formas.

Gestor da Casa da Cultura e curador da mostra, André Serafim comenta a sensibilidade de Di Rodrigues e sua capacidade de se expressar em diversos formatos. “Di Rodrigues é um artista completo, que se expressa bem seja nos desenhos, nas gravuras, nas fotografias, enfim, em vários formatos. Aproveito para convidar a todos a prestigiarem a exposição”, disse.

A presidente da Fundação Municipal de Cultura, Maria Angélica Lobo Leomil, participou do evento e também elogiou o trabalho não só de Di Rodrigues, mas de toda a classe artística do município.

Serviço 
Exposição ‘Entre traços e Cores’
Local: Casa da Cultura Monsenhor Celso.
Horário de Funcionamento: Terça a Sexta (8 às 18h). Sábados e domingos (9h às 13h). Não abre às segundas-feiras.

terça-feira, 17 de junho de 2014

Dezessete comunidades pesqueiras participarão da 4ª Festa Nacional da Tainha

Via Blog da Luciane


Os integrantes das famílias das ilhas e comunidades marítimas de Paranaguá e das demais cidades que estarão participando da 4ª Festa Nacional da Tainha fizeram o curso de manipulação de alimentos e os garçons também passarão por uma capacitação.

As informações são da Fundação Municipal de Turismo que está organizando o fechamento da programação artística do período de 27 de junho, quando começa a festa, até o dia 13 de julho, quando termina.

Esta é a 4ª Festa Nacional da Tainha, a 37ª Festa do Pescador, 29ª Festa da Tainha, 6ª Festa Regional da Tainha. De acordo com a Fumtur, turistas, moradores e visitantes poderão escolher entre as 17 barracas que serão montadas para comercialização de diferentes tipos de tainha e frutos do mar na Praça de Eventos 29 de Julho.

E a cidade também tem restaurantes conveniados que aderiram e estarão comercializando a tainha durante a Festa em seus estabelecimentos comerciais. São eles a Casa do Barreado, Restaurante A Bonbonné e Restaurante Divina Gula. “Esta é uma das novidades da festa”, adiantou o presidente da Fundação, Rafael Guttierres Júnior. “Além desta, os barraqueiros ficarão alojados no Gigante do Itiberê”, explicou o presidente.

domingo, 8 de junho de 2014

Mandicuera, enfim

O Itiberê separa Valadares do centro de Paranaguá.
O meu conhecimento de Valadares, a ilha, com sua cena de fandango, vinha do Fato, o grupo.

Nada muito forte, a música é estranha, hipnótica. Batida, repetida. Lembra caipira, mas tem canto gregoriano, tem dissonância forte. Uma alegria melancólica de mar. Mantra de açoriano, caiçara.

Vindo morar em Paranaguá, fomos assistir no carnaval, uma apresentação do grupo Mandicuera, com o auto do Boi de Mamão (vide matéria deste blog).


Neste fim de semana, eles fizeram a festa do divino. Tradição.

Tentamos ir no sábado, para o almoço, mas não achamos. A fome bateu e voltamos. A Ilha dos Valadares, não sabíamos, é enorme. Mais de 30 mil habitantes. Tentamos de novo no domingo, com mais vontade. Perguntamos. Andamos 40 minutos e achamos.

Chegando lá, a nossa timidez (jacus de tudo) demoramos a conversar. Mas deu tudo certo. O lugar é simples. Uma resistência que eu só tinha visto em punks sustenta uma vida que tem uma graça particular.


Tinha uma bebida de nome engraçado: “mãecafilha”, uma cachaça com melado. Tinha uma casa de farinha, e eles estavam fazendo farinha de mandioca ali. E tinha um almoço no fogão a lenha: barreado, banana da terra, peixe seco ensopado e os acompanhamentos brasileiros (arroz, feijão, salada...).


Tinha pessoas que são de outro universo, como o Seu Leonildo (foto acima), um mestre do fandango e da simpatia. Vindo de um lugar que não se chega de carro. Que faz um tipo de música que ninguém mais faz... tinha.


Tinha gente tentando aprender... e aprendendo. Um outro jeito de viver. Um sorriso mais leve.


Uma linda capela e um mar de lá.


E a Dona Regina. O melhor papo do dia.


Mais fotos, lá no face:


Mais fotos na página: Publicação by Xis Foto Lambe-Lambe Digital.

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Flores Dispersas - Fragmentos da Vida sobre a poeta Julia da Costa


O SESC Paranaguá exibiu no dia 29 de maio a peça "Flores Dispersas - Fragmentos da vida" sobre a poeta Julia da Costa, uma brilhante artista parnaguara.


O espetáculo aborda a vida e obra da poeta, figura controvertida, forte, decidida e à frente de seu tempo. A peça se inicia na fase final da vida de Júlia e se utiliza de cartas de amor, prosas, poemas e trechos biográficos para apresentar ao público a surpreendente e enigmática personalidade de uma importante, mas pouco conhecida, poeta paranaense.


Super, mas suuuuper recomendo.

Mais fotos na página do Xis Foto no Facebook: https://www.facebook.com/XisFoto

sábado, 26 de abril de 2014

Museu de Arqueologia e Etnologia da UFPR - Paranaguá

O Museu de Arqueologia e Etnologia da UFPR (MAE), foi inaugurado em 1963 e é o primeiro museu universitário do Estado do Paraná. Sua sede principal está localizada no município de Paranaguá, nas instalações do prédio que abrigou o antigo Colégio dos Jesuítas, fundado em 1755.


O prédio sede do MAE foi transferido para a guarda da UFPR em 1958. Além desta sede em Paranaguá, possui sua Reserva Técnica instalada no Campus Juvevê em Curitiba e uma Sala Didático Expositiva localizada no Prédio Histórico Central da UFPR.


O acervo do museu é composto por artefatos coletados em pesquisas arqueológicas e etnográficas, principalmente do Paraná, daí sua grande importância para a compreensão da história do estado. Atualmente possui um acervo de aproximadamente 70.000 peças, divididas em quatro grandes coleções: Arqueologia, Cultura Popular, Etnologia e Documentação Sonora, Visual e Textual.





Mais o que chama mesmo a atenção na Sede do MAE em Paranaguá é a beleza, simplicidade e imponência do prédio construído pelos Jesuítas no Século XVII.



As janelas com bancos de pedra proporcionam descanso e contemplação, além de um brisa refrescante;  o que nos dias mais quentes do verão parnanguara é uma grande bênção.



Isso sem falar da vista para o Rio Itiberê.


O texto sobre o Museu é do Portal da UFPR: http://www.proec.ufpr.br/links/mae.htm

terça-feira, 22 de abril de 2014

Prévia do MAE UFPR

Por hoje fica o painel do Poty Lazzarotto, sobre os Xetás, parte do acervo do Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE) da UFPR, que fica em Paranaguá. Um lindo prédio do Século XVIII, repleto de histórias que eu conto com calma amanhã.


domingo, 30 de março de 2014

Praia de Leste, Pontal do Paraná - Encontro de Paramotor

A Praia de Leste é o balneário mais próximo de Curitiba, isso faz com que aquele trecho de praia seja muito popular. Também é a praia mais próxima de Paranaguá, ficando exatamente do final da PR 407, o que pode ser complicado em feriados e na alta temporada, pois essa rodovia que tem pista simples costuma engarrafar.


Exibir mapa ampliado

Muita gente não gosta dessa praia por causa da superlotação no verão e por causa de seu mar agitado. Isso é fato. Na verdade, a Praia de Leste fica mais ou menos no meio de uma grande praia que vai da boca da baía de Paranaguá, no Balneário de Pontal do Sul, até o pico de Matinhos. Esse trecho todo de praia tem mais de 30 km de mar aberto, sem pedras ou outros acidentes que pudessem acalmar a força das ondas.

Mas o lugar tem diversas vantagens. A primeira, já disse, é a proximidade. A segunda, que é bem importante, é o fato da urbanização da costa ter respeitado uma faixa mínima de areia (cerca de 50 metros) para conservação da restinga. Aliás, essa faixa preservada está em toda a costa de Pontal do Paraná. Além de tudo, há restaurantes bem legais, ótimas sorveterias e bons bares pra curtir bastante, com preços e qualidade bastante razoáveis.


Nossa visita à Praia de Leste foi no sábado, 29 de março (sorry cwb), pra acompanhar o segundo encontro nacional de Paramotor (Parapente com motor).



Dezenas de praticantes de esporte do Brasil todo se reuniram no fim de semana para voar e fazer acrobacias no céu de Praia de Leste.




Fui lá fotografar e dar um mergulho, mas tinha a esperança de que rolasse algum tipo de voo duplo... Não rolou e eu fiquei absolutamente morrendo de inveja.


Calculei cerca de trinta participante no encontro. O tempo estava ótimo e até o vento ajudou.